Denunciado: feminicida que torturou e matou Francielle responderá por 2 crimes 4w5t6

Adilton Freixeira foi preso no dia 31 de janeiro, no Mato Grosso 1q5o5

Homicídio com quatro qualificadoras e cárcere privado: esses são os crimes pelo qual o Ministério Público Estadual acredita que Adailton Freixeira da Silva deve ser julgado por torturar e matar a esposa, Francielle Alcântara Guimarães. O feminicida confesso foi denunciado a 2ª Vara do Tribunal do Júri nesta quinta-feira (17).

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Adailton foi preso no dia 31 de janeiro (Foto: Arquivo)

Em janeiro deste ano, Francielle foi mantida presa dentro da própria casa por mais de 20 dias. Neste tempo foi agredida e cruelmente torturada, até ser esganada com uma corda pelo marido. Seu corpo foi encontrado em 26 de janeiro, mas Adailton só foi preso pelo crime cinco dias depois, na rodoviária de Cuiabá, capital do Mato Grosso.

De volta a Campo Grande, o suspeito confessou agredir a esposa toda vez que se sentia inseguro com relação. Afirmou ainda, que enforcou a mulher após ela mesmo tentar se matar.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o Adailton. Juridicamente, esse documento é o pontapé para o processo que pode ou não mandar o suspeito para júri popular pelo assassinato.

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Na denúncia, o promotor Douglas Oldegardo pediu que Adailton responda por qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia e tortura, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio por violência doméstica, além de cárcere privado com agravante de pena pela vítima ser companheira do autor e por privar a liberdade dela por mais de 15 dias.

Se o juiz Aluízio dos Santos Pereira a aceitar, começa a correr na justiça o processo criminal sobre a morte de Francielle. Neste período, testemunhas devem ser ouvidas e as provas periciais analisadas pelo magistrado, que por fim, decide que Adailton será julgado no Tribunal do Júri, ou seja, pela sociedade campo-grandense representada por sete jurados.

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Além de Adailton, outra pessoa foi denunciada por participar da morte de Francielle. Maria Margarete da Silva, parente do assassino, foi apontada como a responsável por ajudar na fuga e também tentar atrapalhar a investigação.

Segundo as investigações policiais reforçadas pelo promotor, a mulher foi quem avisou sobre a morte de Francielle, mas alegou que ela havia morrido de “causas naturais”. A tática teria funcionado por alguns horas, já que o corpo da mulher foi levado para o IMOL (Instituo Médico e Odontológico Legal) sem qualquer equipe policial ser chamada.

Só depois da análise do médico responsável por constatar a morte, foi revelado que as lesões na vítima eram compatíveis com uma longa exposição a violência. A partir daí, o caso ou a ser apurado pela 6ª Delegacia de Polícia Civil.

Ainda de acordo com o promotor, a mulher ajudou Adailton fugir e até escondeu a motocicleta dele em casa. Se a denúncia foi aceita pelo magistrado, Maria vai responder por favorecimento pessoal.

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