Defesas desistem de testemunhas no júri pela morte de Matheus 1b6l59
Um dos depoentes que não vai mais ser ouvido é Orlando de Curicica, preso por chefiar milícia no Rio de Janeiro 3qj66
A defesa de Marcelo Rios desistiu de ter Orlando de Curicica, ex-policial militar do Rio de Janeiro preso por chefiar milícia, na audiência do júri pela morte da Matheus Coutinho Xavier, que está sendo realizado em Campo Grande desde segunda-feira, com previsão de ir até quinta-feira (20).

Outra mudança foi em relação à mulher de Rios, Eliane Benitez Batalha, que falaria por duas vezes, como informante em relação ao marido, e como testemunha de defesa de Jamil Name Filho, outro réu no caso.
Agora, ela só vai ser ouvida na condição de informante, sem juramento da verdade, na cota do ex-guarda civil metropolitano.
Miliciano do RJ 441k5c
Orlando Oliveira de Araújo está preso na penitenciária federal de segurança de Mossoró, a mesma onde cumpre pena um dos réus do processo, o ex-guarda civil metropolitano de Campo Grande, Marcelo Rios.
Ele foi relacionado como testemunha às vésperas das audiências marcadas, substituindo um nome anterior.
Antes de começar a fase de depoimentos das testemunhas de defesa, foi formalizada a desistência, sem detalhamentos do motivo.
Curicica prestaria depoimento por videoconferência.
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Ao informar da desistência por parte da defesa, o juiz Aluízio Pereira dos Santos inclusive agradeceu a direção do presídio de Mossoró sobre a disponibilidade em apresentar o preso para o compromisso.
Também foi desmarcada a oitiva de Leonardo Fabrício Gomes, na cota de Jamilzinho.
Com essas mudanças, aumenta a possibilidade de se encerrar hoje a fase de testemunhos e até iniciar o interrogatório dos réus.
A agenda prevê dois testemunhos requeridos pela defesa de Vladenilson Daniel Olmedo, ex-policial civil acusado de participar da morte de Matheus, e de Eliane Benitez Batalha, no período da tarde.
Na quarta-feira (19), estão previstos os interrogatórios dos réus, e na quinta-feira a fase de debates entre defesa e acusação, para então os jurados decidirem se consideram os acusados culpados.
São réus Marcelo Rios, o ex-policial Vladenilson Olmedo e o homem apontado como chefe da milícia armada sob acusação, Jamil Name Filho.
Matheus Coutinho Xavier, a vítima, foi executado em 9 de abril de 2019, com tiros de fuzil AK 47. O alvo era o pai dele e, segundo a investigação, os pistoleiros, que não estão sendo julgados, erraram de vítima.