Defesa tenta adiar decisão sobre júri pela morte de Playboy 2j1n6r

Pedido foi feito exatamente um dia depois da conclusão do julgamento que condenou Jamil Name Filho e outros dois à prisão 136lq

A defesa do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis entrou com pedido para excluir da pauta da sessão da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) do dia 25 de julho, a terça-feira que vem, processo sobre o assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, na próxima terça-feira (25).

Está previsto para os desembargadores da Câmara avaliarem a apelação contra a decisão de primeiro grau que mandou a júri popular Everaldo, Jamil Name Filho, e o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios, por homicídio, e ainda Rafael Antunes, por porte ilegal de arma.

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Câmeras flagraram o assassinato do Playboy da Mansão em bar de Campo Grande (Foto: Arquivo)

Se os desembargadores mantiverem a sentença de pronúncia, o julgamento, em tese, já pode ser marcado.

O pedido para suspender essa análise foi feito justamente um dia depois do fim do júri que condenou Jamil Name Filho, Marcelo Rios e o policial aposentado Vladenilson Olmedo à prisão pela execução do estudante Matheus Coutinho Xavier.

Os casos têm dois réus réus em comum, “Jamilzinho” e Marcelo Rios.

A execução ocorreu em outubro de 2018 em frente a um bar de Campo Grande. Marcel foi atingido nas costas por tiros de pistola 9 mm.

A intenção da defesa de Everaldo é suspender a análise do TJMS até que seja encerrada uma outra briga jurídica, envolvendo a validade de uma prova dos autos.

Pen-drive rosa 3z156n

Os advogados de Everaldo, conhecido como “Jabá”, alegam que o cliente é acusado de participar da morte de Playboy com base apenas em uma “mensagem solta no Whatsapp”, sem identificação de solicitante ou destinatário.

O conteúdo foi retirado de um pen-drive rosa apreendido pelo Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em maio de 2019.

Essa prova, conforme a defesa alega, foi anulada em outra ação derivada da Omertà, em julho do ano ado, a maior da Omertá, referente ao crime de organização criminosa.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) recorreu da decisão, mas ainda não há resposta.

“Não há dúvida de que tudo o que se alega contra o recorrente Everaldo, no mundo da Operação Omertà, nasceu desse pen drive rosa”, argumentam no pedido.

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Na mesma decisão que anulou prova colhida no pen-drive o juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal condenou Jamilzinho, Marcelo Rios, Vladenilson Olmedo, Elvis Elir Camargo, outro policial, assim como Frederico Maldonado, integrante da Polícia Civil, e, por fim, Rafael Antunes, ex-guarda civil metropolitano.

Esse processo está em fase de recurso e um dos pedidos da acusação é a validação da prova que a defesa de Everaldo tenta eliminar do processo pela morte de Marcel Colombo.

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