Cúmplice de delegado condenado por homicídio perde cargo na Polícia Civil 212420

Emannuel Nicolas Contis também foi sentenciado a 3 anos de prisão, mas em regime aberto e vai poder recorrer à sentença em liberdade 4cy25

Emannuel Nicolas Contis, de 32 anos, não compõe mais o quadro de investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ele foi condenado a perda do cargo no processo em que era réu, por ter sido cúmplice do delegado de Polícia Civil e amigo pessoal, Fernando Araújo da Cruz Junior – sentenciado a 16 anos de prisão pelo assassinato do boliviano Alfredo Rengel, o “Ganso”, ocorrido em fevereiro de 2019, na rodovia que liga Corumbá a Puerto Quijarro na Bolívia. Contis também foi condenado a 3 anos de prisão, mas vai cumprir a pena em regime aberto.

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Emmanuel Contis quando foi preso em 2019. (Foto: Arquivo/Diário Corumbaense)

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No dia do crime, 23 de fevereiro de 2019, Fernando esfaqueou Alfredo em evento na Bolívia, mas como ele não morreu na hora, perseguiu a ambulância onde estava a vítima a caminho do Brasil, e concretizou o homicídio atirando quatro vezes contra o paciente, na frente de três testemunhas.

Levado a júri em junho do ano ado, Fernando foi condenado a 20 anos e 10 meses de reclusão, além de seis meses de detenção pelo homicídio, mas teve a pena reduzida para 16 anos, 7 meses e 15 dias pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Contra Emannuel, pesava a acusação de coação a testemunha e fraude processual. Conforme os autos do processo, Contis agiu para tentar livrar o ex-chefe na Polícia Civil em Corumbá da Justiça. No processo, são citadas conversas entre eles no celular até debochando da equipe policial, afirmando que seria improvável achar indícios suficientes do crime. Contis chegou a ficar preso, em março de 2019, junto com Fernando. Contudo, em setembro do mesmo ano, foi solto para responder em liberdade.

“No caso dos autos o acusado praticou os crimes de coação no curso de processo e fraude processual, ou seja, com violação aos deveres para com a istração pública, pois o que se espera dos servidores públicos é que eles cumpram as suas funções adequadamente sem se valer dos cargos para cometer ilícitos”, pontou o juiz Idail De Toni Filho, da 1ª Vara Criminal de Corumbá na decisão.

Ainda conforme Idail, a perda da função pública também se justifica em razão de alguns fatos terem ocorrido dentro da repartição pública em que o acusado trabalhava, ou seja, ele “utilizava de toda a estrutura pública para coagir as testemunhas”, na sentença.

Além de perder o cargo na Polícia Civil, Contis foi condenado dois anos de reclusão e um ano de detenção, além de 330 dias-multa, a serem cumpridos, inicialmente, em regime aberto. O ex-investigador vai poder recorrer à sentença em liberdade.

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