Conselheiros do TCE-MS são denunciados ao STJ por corrupção 2e5z4v
Dois ex-presidentes do órgão, conselheiro e outras 11 pessoas são acusadas de fraude em licitação, apropriação de dinheiro público, falsidade ideológica e falsificação de documentos 1z614i
O MPF (Ministério Público Federal) denunciou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) os três conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado Mato Grosso do Sul), que estão afastados desde dezembro de 2022, acusados de desvios de dinheiro público.

Além dos ex-presidentes do órgão, Waldir Neves e Iran Coelho das Neves, o conselheiro Ronaldo Chadid e outras 11 pessoas são acusadas de fraude em licitação, apropriação de dinheiro público, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Eles foram denunciados pela vice-procuradora geral da República, Lindôra Maria Araújo.
Por meio de documentos, quebras de sigilo fiscal e bancários, além de interceptações de mensagens telefônicas, Lindôra Araújo, entendeu que há provas de que os três, com outros denunciados, participaram de um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões.
Esse valor viria de contratos com uma empresa de serviços de informática. Os acusados têm 15 dias para apresentar as defesas. Em seguida, o MPF (Ministério Público Federal) volta a se manifestar e o relator do caso, o ministro Francisco Falcão, submete o seu voto ao órgão especial do STJ.
Além dessa ação, o ministro autorizou a abertura de mais um inquérito para apurar fatos que ainda não foram revelados pela investigação.
O que dizem as defesas 185j6p
O advogado André Borges, que defende Iran Coelho das Neves, diz que o cliente “em breve se defenderá e que o Judiciário saberá reconhecer sua absoluta inocência”.
Já o advogado de Waldir Neves, Ronaldo Franco disse que a defesa “está tranquila e acredita que ao final restará comprovada que o mesmo não praticou nenhum ato ilegal ou que tenha dado prejuízos ao erário público”.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Ronaldo Chadid.
Terceirização de Ouro 115018
Deflagrada em dezembro do ano ado em Mato Grosso do Sul e em outros três estados e no Distrito Federal, a Operação Terceirização de Ouro, foi consequência das investigações de outras duas grandes operações: a Lama Asfáltica e a Mineração de Ouro.
Durante as investigações foram descobertas a contratação de empresas por meio de licitações fraudulentas, para isso, os responsáveis faziam acordos prévios para vencerem o processo.