Confira imagens do júri da década que condenou 3 pela morte de Matheus 3tcy

O "júri da década" resultou na condenação dos réus Jamil Name Filho, o Jamilzinho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo 6b476

Galeria Omertà
Lágrimas, discursos efusivos e lembranças de outros crimes fizeram parte do júri da década (Foto: Reprodução/Gustavo Arakaki)

O “júri da década”, assim foi denominado o julgamento de três dias que resultou na condenação dos réus Jamil Name Filho, o Jamilzinho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo pela morte do estudante de Direito, Matheus Coutinho Xavier e teve, inclusive, a mãe do jovem, advogada Cristiane Coutinho como assistente de acusação.

Jamil Name Filho, O Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)
Jamil Name Filho, O Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)

A banca de jurados concordou com a tese do Ministério Público Estadual, resultado da Operação Omertà, de que eles integram milícia responsável pelo fuzilamento do estudante há 4 anos. Os tiros que acertaram o jovem eram destinados ao pai dele, Paulo Xavier, o PX.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos
O juiz Aluízio Pereira dos Santos (Foto: Gustavo Arakaki)

Depois de três dias de acusações, defesas, debates efusivos e do discurso emocionante da mãe do jovem os réus receberam penas que, somadas, ultraam 58 anos de detenção.

Os principais momentos do júri foram registrados pelas lentes do jornalista e editor-chefe da TV Morena, Gustavo Arakaki. O resultado você confere abaixo:

O primeiro dia 54b18

O julgamento começou com o depoimento das testemuhas de acusação. Na imagem abaixo, Jamilzinho, Vlad e Marcelo Rios sentados no banco dos réus, no prédio do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

os reus pela morte de Matheus Coutinho Gustavo Arakaki
Marcelo Rios (de vermelho) olha fixamente para Jamil Name Filho, o Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)

Os delegados integrantes da força-tarefa da Omertà deram detalhes sobre o funcionamento do grupo. Da organização, dos métodos e, principalmente, da queima de provas. Eles deixaram claro que, não há delações ou muitas provas quando o assunto é milícia, enfatizando o nome da operação. Omertà é o pacto de silêncio das máfias.

No primeiro dia de julgamento, o semblante de Jamilzinho ainda aparece descontraído durante conversa com seus advogados. Conforme o andamento do júri, as expressões de Jamilzinho também mudam.

Jamilzinho durante conversa com os advogados (Foto: Gustavo Arakaki)
Jamilzinho durante conversa com os advogados (Foto: Gustavo Arakaki)

O pai de Matheus, ex-capitão da Polícia Militar, Paulo Xavier, também foi ouvido durante o julgamento e se emocionou ao falar sobre a morte do filho.

PX durante depoimento sobre a morte do filho Matheus (Gustavo Arakaki)
PX durante depoimento sobre a morte do filho Matheus (Gustavo Arakaki)

O segundo dia 6dk4f

O pai de Matheus, PX, não foi o único familiar da vítima a participar do júri. Ele comentou sobre o caso na condição de informante, ou seja, sem aquele juramento de dizer somente a verdade por ter interesse direto na condenação dos réus. A mãe de Matheus também esteve presente no júri na condição de assistente de acusação.

Os pais de Matheus Coutinho durante o julgamento (Foto: Gustavo Arakaki)
Os pais de Matheus Coutinho durante o julgamento (Foto: Gustavo Arakaki)

O delegado João Paulo Sartori, delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) durante seu depoimento. Ele também integra o força-tarefa da Omertà e atuou como testemunha de acusação.

O delegado João Paulo Sartori (Foto: Gustavo Arakaki)
O delegado João Paulo Sartori (Foto: Gustavo Arakaki)

Os réus no 2º dia de depoimento começam a demonstrar sinais de cansaço.

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Os réus Jamilzinho, Vlad e Marcelo Rios (Gustavo Arakaki)
Vlad chora ao receber autorização para ver os filhos (Foto: Gustavo Arakaki)
Vlad chora ao receber autorização para ver os filhos (Foto: Gustavo Arakaki)
Ex-mulher de Marcelo Rios também prestou depoimento (Foto: Gustavo Arakaki)
Ex-mulher de Marcelo Rios também prestou depoimento (Foto: Gustavo Arakaki)

A mãe de Matheus fala pela primeira vez durante o julgamento e faz perguntas para uma das testemunhas.

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Terceiro e último dia 58u3p

A mãe de Matheus é presenteada pelos promotores de Justiça com uma beca em que aparece o nome dela e o de Matheus Coutinho bordados. Ele sonhava em ser promotor de Justiça.

Mãe de Matheus com a beca (Foto: Gustavo Arakaki)
Mãe de Matheus com a beca (Foto: Gustavo Arakaki)

Os promotores do Ministério Público Estadual tentam convencer os jurados de que os réus fazem parte de milícia armada.

O promotor Gerson Eduardo de Araújo (Foto: Gustavo Arakaki)
O promotor Gerson Eduardo de Araújo (Foto: Gustavo Arakaki)
O também promotor Moisés Casarotto (Foto: Gustavo Arakaki)
O também promotor Moisés Casarotto (Foto: Gustavo Arakaki)
Promotor de Justiça Douglas Oldergado (Foto: Gustavo Arakaki)
Promotor de Justiça Douglas Oldergado (Foto: Gustavo Arakaki)

Os advogados de defesa dos acusados tentam convencer os jurados de que não há provas suficientes para a condenação dos réus.

Eugênio Malavasi, criminalista de Santos (SP) atuou na defesa de Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)
Eugênio Malavasi, criminalista de Santos (SP) atuou na defesa de Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)
 Nefi Cordeiro, ex-ministro do STF também atuou na defesa de Jamilzinho
Nefi Cordeiro, ex-ministro do STF também atuou na defesa de Jamilzinho (Foto: Gustavo Arakaki)
Advogados durante o julgamento
Advogados durante o julgamento (Foto: Gustavo Arakaki)
A mãe de Matheus fez discurso emocionado (Foto: Gustavo Arakaki)
A mãe de Matheus fez discurso emocionado (Foto: Gustavo Arakaki)

Os réus após ouvirem a sentença (Foto: Gustavo Arakaki)
Os réus após ouvirem a sentença (Foto: Gustavo Arakaki)
Jamil Name Filho deixa tribunal algemado
Jamil Name Filho deixa tribunal algemado (Foto: Michel Pena)
PX, o pai de Matheus, após ouvir a sentença (Foto: Gustavo Arakaki)
PX, o pai de Matheus, após ouvir a sentença (Foto: Gustavo Arakaki)

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