Confira imagens do júri da década que condenou 3 pela morte de Matheus 3tcy
O "júri da década" resultou na condenação dos réus Jamil Name Filho, o Jamilzinho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo 6b476

O “júri da década”, assim foi denominado o julgamento de três dias que resultou na condenação dos réus Jamil Name Filho, o Jamilzinho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo pela morte do estudante de Direito, Matheus Coutinho Xavier e teve, inclusive, a mãe do jovem, advogada Cristiane Coutinho como assistente de acusação.

A banca de jurados concordou com a tese do Ministério Público Estadual, resultado da Operação Omertà, de que eles integram milícia responsável pelo fuzilamento do estudante há 4 anos. Os tiros que acertaram o jovem eram destinados ao pai dele, Paulo Xavier, o PX.

Depois de três dias de acusações, defesas, debates efusivos e do discurso emocionante da mãe do jovem os réus receberam penas que, somadas, ultraam 58 anos de detenção.
Os principais momentos do júri foram registrados pelas lentes do jornalista e editor-chefe da TV Morena, Gustavo Arakaki. O resultado você confere abaixo:
O primeiro dia 54b18
O julgamento começou com o depoimento das testemuhas de acusação. Na imagem abaixo, Jamilzinho, Vlad e Marcelo Rios sentados no banco dos réus, no prédio do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

Os delegados integrantes da força-tarefa da Omertà deram detalhes sobre o funcionamento do grupo. Da organização, dos métodos e, principalmente, da queima de provas. Eles deixaram claro que, não há delações ou muitas provas quando o assunto é milícia, enfatizando o nome da operação. Omertà é o pacto de silêncio das máfias.



No primeiro dia de julgamento, o semblante de Jamilzinho ainda aparece descontraído durante conversa com seus advogados. Conforme o andamento do júri, as expressões de Jamilzinho também mudam.

O pai de Matheus, ex-capitão da Polícia Militar, Paulo Xavier, também foi ouvido durante o julgamento e se emocionou ao falar sobre a morte do filho.

O segundo dia 6dk4f
O pai de Matheus, PX, não foi o único familiar da vítima a participar do júri. Ele comentou sobre o caso na condição de informante, ou seja, sem aquele juramento de dizer somente a verdade por ter interesse direto na condenação dos réus. A mãe de Matheus também esteve presente no júri na condição de assistente de acusação.

O delegado João Paulo Sartori, delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) durante seu depoimento. Ele também integra o força-tarefa da Omertà e atuou como testemunha de acusação.

Os réus no 2º dia de depoimento começam a demonstrar sinais de cansaço.



A mãe de Matheus fala pela primeira vez durante o julgamento e faz perguntas para uma das testemunhas.

Terceiro e último dia 58u3p
A mãe de Matheus é presenteada pelos promotores de Justiça com uma beca em que aparece o nome dela e o de Matheus Coutinho bordados. Ele sonhava em ser promotor de Justiça.

Os promotores do Ministério Público Estadual tentam convencer os jurados de que os réus fazem parte de milícia armada.



Os advogados de defesa dos acusados tentam convencer os jurados de que não há provas suficientes para a condenação dos réus.






