Condenado no caso Sophia, padrasto tenta reverter pena por maus-tratos m3s6d

Condenado pelo assassinato da menina Sophia Ocampo, Christian Campoçano, padrasto da criança, tenta reverter pena de dois anos de reclusão e pagamento de multa a qual foi condenado em ação por maus-tratos aos animais.

Junto à ex-esposa, mãe de Sophia, Stephanie de Jesus, ele foi condenado pela morte do cachorro Maylon, de apenas três meses, encontrado morto acorrentado por equipe da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista).

A varredura policial ocorreu após denúncia anônima relatando que o bichinho era vítima de maus-tratos. Em oitiva de testemunhas, servidores que foram até o local relataram que o ambiente “estava em péssimas condições de higiene, com sujeira, fezes, lixo”.

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A defesa de Christian, feita pela Defensoria Pública, alega que o cãozinho morreu em decorrência da parvovirose, doença constatada no dia anterior, portanto sem tempo hábil para levá-lo ao médico veterinário.

Desta forma, a defesa argumenta que não houve intenção de matar. “Os depoimentos das testemunhas e o laudo pericial realizado tão somente trazem informações acerca da materialidade (ex. sujeira na residência), mas não trazem qualquer indício quanto à suposta conduta dolosa”.

Sobre a sujeira, se apoia nos depoimentos de vizinhos que disseram se tratar de um condomínio com quatro casas sem divisão de muro ou portão. Por isso, os cachorros de todos os moradores ficavam soltos e acabavam defecando justamente na casa do casal.

Christian e Stephanie foram condenados juntos a 52 anos de prisão pela morte da menina Sophia. O crime, que completou dois anos no último dia 26, ganhou repercussão nacional pelo grau de crueldade. O julgamento ocorreu em dezembro ado e durou dois dias.