Condenação de réus tem impacto histórico para MS, alega pai de Matheus 2f3w2d
Paulo Roberto Teixeira Xavier reforça que com esse julgamento o Estado ficará “livre desse grupo criminoso” 404k4c
A possível condenação dos réus da Operação Omertà Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Daniel Olmedo terá um impacto histórico em todo o Mato Grosso do Sul. A opinião é do ex-capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, pai de Matheus Coutinho Xavier que, segundo a polícia, foi executado por engano a mando da máfia da qual os réus faziam parte.

“Acreditamos nas autoridades constituídas, acreditamos na sociedade. Vai ser feito justiça para que outras justiças venham ocorrer no nosso Estado, para que o nosso Estado seja livre para o crescimento, para a sociedade. E que nunca mais nosso Estado, a sociedade fique subjugada a um grupo criminoso como é este, como esses milicianos (sic)”, declarou.
Ele também vai participar do júri, mas na condição de informante. Isto porque tem interesse direto na condenação do trio no banco dos réus. A grande diferença reside no fato de ele não ter de fazer o juramento de falar “somente a verdade”.
Durante as investigações da Omertà a polícia apontou que Paulo Xavier, o PX, prestava serviços para a família Name, mas virou desafeto. Ele era o alvo dos tiros que mataram seu filho Matheus.
Paulo Xavier foi excluído da PM por determinação judicial e não vive mais em Mato Grosso do Sul. Há quatro anos ele espera por Justiça e, na próxima semana, poderá ver o desfecho do caso.
“Nesses quatro anos, como acredito que qualquer pai nessa situação, desde a data do fato, os pensamentos vão e voltam, girando em círculo, eu não esqueço nenhum dia do meu amado filho, não esqueço nem um dia do que ocorreu”.
A mãe 1a461l
O julgamento, previsto para segunda-feira, terá também a participação da mãe de Matheus, Cristiane Coutinho, como assistente de acusação. O advogado Lucas Arguello explica que o assistente atua junto com o Ministério Público e tem que ser sempre alguém que tenha vínculo com a vítima.
Cristiane vai poder participar das discussões, arrolar testemunhas, propor meios de prova e até pedir perícias. Depois do júri, o próprio assistente também pode recorrer da decisão da Justiça, assim como o Ministério Público.
PX reforça que a decisão partiu da própria Cristiane. “Eu não queria que ela particie porque sei que vai ser muito desgastante pra ela. Ela já tem sofrido muito, está sofrendo muito, mas no último momento apenas me informou que iria entrar com uma petição para poder fazer parte”, disse. Segundo ele, a família não pensa em vingança. “O que ela quer é somente justiça para o filho dela”, declarou.
O crime foi em abril de 2019. Matheus, à época com 20 anos, tirava o carro do pai da garagem quando os tiros começaram. Segundo a polícia, o alvo era o PX que tentou levar o menino ao hospital, mas ele não resistiu.
Agora, os réus Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Daniel Olmedo serão julgados pelo assassinato.
Leia mais n1u6n
-
Defesa de Jamilzinho tenta adiar júri de novo; saiba porque 6sc42
-
1º júri de Jamilzinho reúne 4 promotores e ex-ministro do STJ 2z654e
-
Pedido de magistrado para marcar júri por morte de Matheus faz ‘aniversário’ sem resposta 4y226c
-
Primeiro júri da Omertà tem previsão de durar 3 dias 1f323h
-
Réu por integrar milícia, policial volta a MS após 3 anos no Nordeste 4p4k36
-
Jamilzinho desiste de tirar júri por assassinato de Campo Grande 3v4vo