Caso Scheifer: PM acusado de matar tenente do Bope é condenado a 20 anos de prisão 3r2mu

Cabo pode recorrer da sentença em liberdade m5p2u

A Justiça Militar condenou o cabo da Polícia Militar Lucélio Gomes a 20 anos de prisão pela morte do tenente do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Carlos Henrique Paschiotto Scheifer, ocorrida em maio de 2017, em Matupá, a 696 km de Cuiabá.

Caso Scheifer: MPMT e advogados de defesa prestam depoimento em júri. (Foto: Divulgação)
Cabo foi condenado pela morte do tenente Scheifer, ocorrida em 2017 (Foto: Divulgação)

O julgamento aconteceu nessa quinta-feira (24) e durou mais de nove horas. A sentença saiu por volta das 22h.

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O tenente Scheifer, de 28 anos, foi baleado e morto em maio de 2017. A versão inicial era de que o tiro tinha sido disparado durante um suposto confronto com bandidos, em Matupá. Mas a perícia apontou que o disparo partiu da arma do cabo Lucélio Gomes Jacinto, que estava com outros dois policiais militares no local.

A promotora Daniele de Souza disse no julgamento que há indícios claros de que houve omissão por parte de Lucélio no socorro a Scheifer. Ela disse que, segundo um sargento que estava no local, os policiais não se preocuparam em ajudar o tenente baleado.

Já a defesa do cabo Lucélio alega que ocorreu uma falsa interpretação da realidade. Segundo ele, o cabo viu o vulto com alvo cruzado achando que era um oponente, o que, segundo a defesa, se assemelhava com o contexto do terreno porque os bandidos abandonaram o próprio veículo e porque todas as saídas estavam fechadas. 

Caso Scheifer: Policial acusado de matar colega é condenado a 20 anos de prisão
Para justiça, tenente do Bope foi morto por colega. (Foto: PM de MT)

Contudo, a Justiça decidiu pela condenação do cabo Lucélio Gomes pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com pena 20 anos de prisão. Os outros dois réus, sargento Joaílton Lopes de Amorim e soldado Werney Cavalcante Jovino, foram absolvidos.

Apesar da condenação, Lucélio vai poder recorrer da sentença em liberdade porque foi beneficiado por um habeas corpus que ainda está em vigor. Ele só pode ser definitivamente preso depois que se esgotarem os recursos de apelação a que tem direito pra tentar mudar a decisão da Justiça.

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