Assessora conduzida à PF portava mesma droga que matou Djidja Cardoso em ritual 1z41o

Cetamina tem efeito alucinógeno e é usado na fabricação de drogas sintéticas. 204nz

A droga apreendida com a servidora da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), Alice Terezinha Artuso, na Operação Sisamnes, nesta sexta-feira (20), é a mesma que causou a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Garantido, em maio deste ano.

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Alice Terezinha Artuso e Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Garantido

Alice foi alvo da Polícia Federal na 2ª fase da Operação Sisamnes e foi encaminhada à sede da PF após policiais encontrarem cetamina em sua casa.

Por causa da droga, Alice, que trabalhou no Tribunal de Justiça durante alguns anos e atualmente ocupa o cargo de gerente de manutenção na ALMT, firmou um termo circunstanciado por tráfico ilícito e uso indevido de drogas e posse de drogas para consumo pessoal, crimes previstos no Código Penal.

Mas que droga é essa? 431y41

A cetamina (ou ketamina) é um anestésico utilizado em humanos e animais que, a partir da década de 1980, ou a ser usada como droga ilícita devido aos seus efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e propriedades sedativas. Inicialmente registrada como droga recreativa nos anos 1970 nos EUA, ganhou popularidade nos anos 1990 no Reino Unido, especialmente em festas e raves. No Brasil, é usada no tráfico para a fabricação de drogas sintéticas conhecidas como “special k”, “Key”, “Keyla” ou “Keta”.

2ª fase da Operação Sisamnes 3w6l6b

Na 2ª fase da Operação Sisamnes, nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão, afasta servidores do Poder Judiciário, proíbe contato e saída do país, recolhe aportes. Também foram bloqueados R$ 1,8 milhão dos investigados e sequestrados imóveis adquiridos pelo desembargador João Ferreira Filho. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

A ação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as investigações, foram detectadas sucessivas operações imobiliárias suspeitas promovidas pelos investigados, com aparente propósito de dissimular a origem ilícita do dinheiro utilizado para financiar a compra de imóveis residenciais e de veículos.

A operação tem o objetivo de investigar o crime de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de venda de decisões judiciais revelado com a deflagração da 1ª fase, em 26 de novembro.

O Primeira Página tenta localizar a defesa dos envolvidos.

1ª fase da Operação Sisamnes 1e282e

Em agosto, os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram afastados das funções no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), por suspeita de envolvimento em vendas de decisões judiciais. A PF também prendeu o lobista Andreson Gonçalves, apontado como intermediário das vendas.

As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

Por determinação do STF, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

A investigação teve início a partir de dados encontrados no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023, que indicavam a existência de vantagens financeiras indevidas e presentes de alto valor entregues aos magistrados em troca de decisões favoráveis.

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