Assassino de garagista desaparecido é condenado a 25 anos de prisão em MS 4z4i49

Vitor Hugo de Oliveira Afonso é um dos três envolvidos no assassinato do garagista, ocorrido em fevereiro de 2022 5ud4j

Durante julgamento nesta quarta-feira (26), em Campo Grande, Vitor Hugo de Oliveira Afonso foi condenado a 25 anos e onze meses de prisão por envolvimento no assassinato do garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, o “Alma”.

O crime ocorreu em novembro de 2021, em oficina na avenida Gunter Hans, mas o corpo da vítima jamais foi encontrado. Vitor participou da execução, comprovou a investigação.

Alma foi ferido a facadas, baleado, teve o corpo esquartejado e desovado em local desconhecido, conforme a Polícia Civil. Conforme a denúncia, o réu agiu por vingança já que a vítima lhe devia dinheiro.

Vitor também tinha pendências financeiras com “Alma”, que era conhecido como agiota, tanto que até tinha bem penhorado com o garagista.

Além dele, também participaram do crime Thiago Gabriel Martins da Silva, o “Especialista”, apontado como mandante do assassinato, preso na Bolívia; e Kelison Kauan da Silva, foragido.

No julgamento desta quarta-feira, o conselho de sentença acatou a denúncia do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) e condenou Vitor Hugo pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto qualificado.

Investigação 3b45h

A ação penal que culminou na condenação de Vitor Hugo teve origem em investigação da DHPP (Delegacia de Repressão aos Crimes de Homicídios e de Proteção à Pessoa), iniciada logo após o desaparecimento de Carlos Reis. Foram diversas fases.

Em uma delas, deflagrada em março do ano ado, 45 policiais de oito diversas delegacias cumpriram mandados de busca e apreensão em 11 locais simultaneamente, para coletar as provas do assassinato.

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Garagista desapareceu em novembro de 2021 (Foto: Arquivo)

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O crime 4q1j6h

Carlos Reis foi visto pela última vez no dia 30 de novembro de 2021. Segundo investigações, ele saiu de casa por volta das 7h para trabalhar e nunca mais foi visto.

Após meses de investigação, a polícia descobriu que foi assassinado depois de marcar um encontro com Thiago na oficina dele para falar de agiotagem; o suspeito devia um valor alto para a vítima.

Carlos chegou no local, estacionou a caminhonete e, sem saber, foi para os fundos do espaço onde quatro homens o esperavam. Uma discussão tomou conta do ambiente e alguém teria atirado três vezes contra Carlos.

Após o ocorrido, um dos envolvidos teria pegado o carro do garagista e usado no transporte para ocultação do cadáver, que foi esquartejado, segundo a polícia.

Carlos se intitulava como empresário e era conhecido como agiota. Thiago era um dos clientes do garagista, conforme a investigação.

Antes de Thiago ser parceiro de Carlos, o pai do suspeito, José Venceslau Alves da Silva, era quem ajudava o garagista no negócio.

Em áudio obtido pela polícia, Carlos afirmava ter utilizado dinheiro de José Venceslau para ampliar os negócios de agiotagem.

Foi então que, após responder por homicídio, Thiago teria investido na tentativa de recuperar o dinheiro que “pertencia ao pai”.

Ao que apontou os investigadores, Carlos teria utilizado o dinheiro de José Venceslau sem saber o paradeiro. Com isso, Thiago apresentou Vitor Hugo de Oliveira Afonso para o garagista.

A intenção do autor do crime era que Vitor se tornasse um ouvinte e observador da rotina de Carlos. Inclusive, Vitor chegou a morar na casa do garagista. A relação deles progrediu e, tempos depois, Vitor se tornou assistente pessoal do garagista, sabendo de toda sua rotina e detalhes dos empréstimos de dinheiro à juros.

Com isso, Thiago era informado sobre tudo que acontecia na vida de Carlos. A ideia era saber qual o rumo que o dinheiro de José Venceslau teria tomado nas mãos do garagista.

Thiago Especialista ainda vai ser levado a júri, assim como Kelison Kauã.

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