Após ficar doente e faltar ao trabalho, entregador é vítima de homofobia 1h551t

O trabalhador foi contratado como entregador em 2021 e demitido após cinco meses de trabalho por deixar de comparecer ao trabalho por um dia 33151r

Um casal, proprietário de um comércio em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, foi condenado a pagar indenização a um ex-empregado que era constantemente humilhado com expressões grosseiras e homofóbicas devido à sua sexualidade.

Fórum de Colniza (Foto: Reprodução)
Fórum de Colniza (Foto: Reprodução)

O trabalhador foi contratado como entregador em 2021 e demitido após cinco meses de trabalho por deixar de comparecer ao trabalho por um dia, mesmo com a apresentação de atestado médico.

Ele havia procurado uma unidade de saúde por apresentar sintomas de covid.

Os empregadores insistiram, nessa ocasião, que ele retornasse ao trabalho, mesmo doente e fizeram as primeiras ofensas.

Segundo o casal, eles precisavam de alguém comprometido e que, se ele não fosse trabalhar, deveria tirar “férias permanentes”. Três dias depois, fizeram o pagamento parcial das verbas rescisórias.

O entregador recorreu à Justiça do Trabalho pedindo para receber o valor integral.

Nas provas, ele apresentou áudios enviados pela proprietária da mercearia, via aplicativo de mensagem, dizendo ao trabalhador que ele só queria “ficar putiando na rua” e que precisava deixar de ser “mariquinha” e “virar homem ou mulher de vez”.

Ela ainda falou, sarcasticamente e de forma ameaçadora, que a parte mais prazerosa seria dar referências sobre o trabalhador quando futuros empregadores entrassem em contato.

Após receberem a notificação, os empregadores não compareceram à justiça e nem apresentaram defesa. Como consequência, o juiz da Vara de Juína, Adriano Romero, reconheceu o fato como uma confissão.

Ele julgou que as expressões grosseiras e discriminatórias tinham o objetivo de menosprezar o trabalhador e iam contra os princípios constitucionais de igualdade, dignidade da pessoa humana e promoção do bem de todos.

O magistrado apontou ainda que a discriminação e o desrespeito ultraaram os limites do local de trabalho.

Exemplo disso foi o fato da empregadora ter entrado em contato com a mãe do trabalhador, mesmo ele sendo maior de idade, exigindo que ele trabalhasse, mesmo doente.

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