“Achei que ia morrer”, lembra vítima estuprada e esfaqueada 14 vezes por ladrão 295264

Felipe Gamarra é julgado nesta sexta-feira pelo crime, que aconteceu em julho de 2019 em Campo Grande 1d733h

Dois anos depois, a doméstica de 32 anos ainda sofre as consequências do “encontro” com Felipe da Silva Gamarra. Ela seguia a pé para a casa da cunhada quando foi arrastada para uma área de mata do Jardim Carioca, estuprada e esfaqueada 14 vezes. As marcas daquele dia permanecem em seu corpo e alma. Por isso, enquanto assiste ao julgamento do crime nesta sexta-feira (11), traduz o único pedido em uma só palavra: justiça.

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Julgamento de Felipe acontece nesta sexta-feira (Foto: Osvaldo Nóbrega)

Em julho de 2019, a moradora estava indo ao Bairro Santa Mônica quando ou por Felipe. Neste momento ele atacou, a arrastou para o matagal e cometeu os crimes. “Eu achei que ia morrer”, relembrou nesta manhã.

A vítima foi deixada gravemente ferida, mas, ainda assim, conseguiu ajuda, ou dias internada na Santa Casa e quando saiu, se viu com diversas sequelas. Dois anos depois do crime, a doméstica ainda precisa ar por duas cirurgias para reparar os danos das facadas: no abdômen e no intestino. “É tudo limitado agora”.

Os ferimentos também ficaram na alma da doméstica. “Tenho medo de tudo. Medo do meu filho sair para rua e não voltar mais”, lamentou.

Hoje, enquanto ouvia Felipe em depoimento aos jurados do Conselho de Sentença, rebatia cada detalhe da versão de que ele estava bêbado e drogado, por isso não lembrava de nada. “É mentira. Ele estava calmo, mandava eu calar à boca, falava baixo e não tinha cheiro de quem estava virado na noite drogado. Espero que ele pague pelo que fez, que a justiça seja feita”.

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Na época do crime, Felipe estava foragido do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, onde cumpria pena por homicídio e cometia roubos na região para “sobreviver” e manter o vício em bebidas e drogas. Depois de esfaquear a vítima, fugiu para Anastácio e foi preso dias depois, na casa da avó.

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