Ação sobre morte de dono de imobiliária está perto do júri, 6 anos depois 265m3k

Crime ocorreu em dezembro de 2017 mas só agora está se aproximando do júri. A ré alega legítima defesa e diz que sofreu violência doméstica por anos 41511n

Quase seis anos depois da morte do dono de imobiliária Ivan Junior Marchesan da Cunha, aos 55 anos, a ação penal está entrando na fase final na 1ª Vara do Tribunal do júri, em Campo Grande. A ré pelo crime é esposa da vítima, Dirlea Patrícia Monteiro Paes, de 44 anos, que, segundo a denúncia, matou Ivan com um bastão de madeira, no dia 1º de dezembro de 2017, na casa onde viviam, na Vila Bandeirante.

Dirlea Patrícia
Dirléa Patrícia, ré por morte de Ivan Junior Marchesan da Cunha. (Foto: reprodução de processo)

O processo andou a os lentos diante dos inúmeros recursos manejados pela defesa de Dirlea, que entrou com vários remédios jurídicos na tentativa de evitar a ida dela ao júri popular. Em síntese, os advogados da ré alegam em legítima defesa, em meio a contexto de violência doméstica.

De acordo os argumentos defensivos, Ivan era possessivo e violento e tinha histórico de violência doméstica. A acusação entende que Dirlea cometeu homicídio qualificado, e atingiu o marido quando ele estava dormindo.

Antes mesmo de Ivan Junior ser achado morto, na cama do casal, Dirlea foi até a Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) em Campo Grande, e fez boletim de ocorrência por violência doméstica.

A coluna Capivara Criminal contou mais dessa história. Confira abaixo.

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Ela se entregou à polícia dias depois do crime, mas em Aquidauana, sua cidade de origem. Responde em liberdade.

Andamento processual 4g3t67

O caso estava parado aguardando decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que veio em abril deste ano, mantendo o júri. Com o retorno do processo à 1ª Vara do Tribunal do Júri, o juiz titular, Carlos Alberto Garcete, abriu prazo para as partes apresentarem as testemunhas.

Depois disso, ele vai marcar a audiência para o julgamento de Dirlea. Ela é acusada de homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima.

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