4 a 2: entenda o placar que absolveu réu por feminicídio sem corpo 1p3t14
Rômulo Rodrigues Dias foi colocado em liberdade porque para o júri não houve prova suficiente da materialidade do crime 3n6b1r
Por 4×2, o Conselho de Sentença absolveu, nesta sexta-feira (11), o técnico de enfermagem Rômulo Rodrigues Dias, acusado de matar a mulher Graziela Pinheiro Rubiano no ano de 2020, em Campo Grande. O júri entendeu que “não haviam provas suficientes de materialidade”, ou seja, não foi possível comprovar a morte da vítima. Apesar das investigações terem encontrado sangue no carro de Rômulo, o corpo de Grazi nunca foi encontrado.

Conforme a publicação, “o Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados (4 x 2), Absolveu Rômulo do crime de feminicídio entendendo não haver prova suficiente da materialidade, ou seja, de que a vítima foi morta, tendo em vista provas também produzidas pela defesa, assim, por consequência lógica, fica prejudicado o julgamento de ocultação de cadáver”.
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As provas produzidas pela defesa foram extratos de movimentações bancárias feitas após o período em que Grazi sumiu, além do relato sobre audiência marcada por advogada também depois da denúncia de desaparecimento.
Outro ponto adotado pela defesa foi um histórico de desaparecimento da vítima e processos pelos quais ela foi investigada. Estes fatores aliados ao fato de o corpo nunca ter sido encontrado geraram dúvidas no júri e o resultado final foi a absolvição de Rômulo.