2 são condenados por assassinato de assessor do deputado Wilson Santos 5m5d3q

Wanderley foi morto em fevereiro de 2023, dentro da quitinete que usava como escritório em Cuiabá 313gz

O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou, nesta segunda-feira (1º), dois homens a 17 anos de prisão pelo assassinato do assessor parlamentar Wanderley Leandro do Nascimento Costa, servidor do gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD).

Wanderley é assessor do deputado estadual Wilson Santos (PSD) e está desaparecido. (Foto: Reprodução)
Wanderley está desaparecido desde quinta. (Foto: Reprodução)

A sentença reconheceu que a vítima era pai afetivo de quatro crianças — uma delas com autismo — e sustentava financeiramente a família. A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira destacou a orfandade dos menores como uma das consequências mais graves do crime.

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Wanderley foi morto em fevereiro de 2023, dentro da quitinete que usava como escritório, no bairro São João Del Rey. De acordo com a acusação, ele foi atraído ao local por Richard Estaques Aguiar Conceição, com quem mantinha um relacionamento afetivo. Lá, junto com Murilo Henrique Araújo de Souza, os dois arquitetaram e executaram o homicídio por asfixia, usando obstrução mecânica.

A Justiça classificou o crime como premeditado, frio e covarde, cometido com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ambos os réus se aproveitaram da relação de confiança que mantinham com Wanderley para colocá-lo em uma situação de vulnerabilidade.

A juíza destacou que Richard frequentava a residência e o local dos encontros amorosos há anos, o que tornou a traição ainda mais grave.

Após o assassinato, os acusados ocultaram o corpo em uma área de mata no Cinturão Verde, utilizando o próprio carro da vítima para transportá-lo. O corpo só foi localizado quatro dias depois, em avançado estado de decomposição, o que dificultou a perícia e as investigações.

Além disso, os réus furtaram bens de alto valor, como um veículo GM Tracker, TV de 70 polegadas, celular, notebook e cartão de crédito da vítima. Para a Justiça, esse comportamento demonstrou um lucro imediato e oportunista, agravando ainda mais a conduta criminosa.

A culpabilidade dos dois foi classificada como “acentuada”. O júri rejeitou todas as teses da defesa, reconheceu todas as qualificadoras e confirmou a autoria de Richard e Murilo.

A pena de 17 anos para cada um será cumprida em regime fechado, com execução imediata, conforme previsto em lei. Eles não poderão recorrer em liberdade.

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