Entenda entrega voluntária para adoção feita por Klara Castanho após estupro 193p6y
Nesse sábado (25), a atriz Klara Castanho, de 21 anos, publicou uma carta aberta na internet e contou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê para adoção. A decisão de fazer a publicação aconteceu depois que a jovem teve a vida exposta na internet. Klara explicou que descobriu a gravidez já no final da gestação e que até então, fez exames porque achava que estava com gastrite ou algo semelhante.

A atriz foi violentada e embora tenha tomado pílula do dia seguinte, soube que estava grávida durante uma tomografia. “Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu clico menstrual estava normal e meu corpo também”, declarou ela.
Até o dia do exame, somente Klara e a família sabiam o que tinha ocorrido. Entretanto, depois de consultar médicos, advogados e a família, a atriz decidiu que o melhor a fazer, diante das circunstâncias era ter o bebê, porém, entrega-lo voluntariamente à adoção.
Leia mais n1u6n
“Eu não tinha condições emocionais (e não tenho) de dar a essa criança o amor, o cuidado e tudo que ela merece ter”, completou.
No entanto, no dia do parto, Klara foi abordada por um enfermeira que a ameaçou dizendo que colunistas poderiam descobrir a história e publicá-la. Pouco tempo depois, os tais colunistas entraram em contato com ela. A artista conversou com eles e imaginou que contar todos os acontecimentos pudesse protegê-la de um escândalo, mas não foi isso que aconteceu, e ela foi surpreendida com sua história e seu sofrimento expostos na internet.
A entrega para adoção 2h3t40
A decisão da atriz de entregar o bebê após o parto é garantida por lei. O artigo 19-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que a gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.
Klara ou por todos os trâmites e por todo atendimento necessário. Até o momento do parto, a história era mantida em sigilo para resguardar a criança.

Ainda segundo a Lei, nesta condição, a gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.
De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à assistência social para atendimento especializado.
Neste processo há a busca de uma família que esteja apta à adoção e que cumpra os requisitos necessários.






