TCE estabelece 3 meses para início das obras no Portão do Inferno b4942
O conselheiro Sérgio Ricardo, presidente do TCE, solicitou ainda a criação de uma Comissão de Gestão de Riscos, para sejam realizados estudos no local 1l6zy
Durante vistoria na região do Portão do Inferno, na rodovia MT-251, em Chapada dos Guimarães, o TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso) estabeleceu um prazo de 3 meses para que a Sinfra-MT (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) inicie obras para construção de um túnel como alternativa para evitar os desmoronamentos do paredão.

O conselheiro Sérgio Ricardo, presidente do TCE, ainda solicitou na manhã desta sexta-feira (12), ao governador Mauro Mendes a criação de uma Comissão de Gestão de Riscos, para sejam realizados estudos com o objetivo de encontrarem a melhor solução para o problema.
“Esse grupo pode contratar até com dispensa de licitação geólogos, técnicos; um grupo de 10, 15 técnicos que estudem [a situação do paredão] porque o que falta aqui é estudo, ninguém sabe a realidade disso aqui e aí não existe projeto, com isso os orgãos de fiscalização – ICMBio e Ibama – não liberam nada”, ressaltou.
Os desmoronamentos de blocos na região do Portão do Inferno ocorrem já há muitos anos porém as ocorrências deste tipo têm se intensificado desde o começo do período chuvoso, em novembro de 2023.
Depois de muitos transtornos e um sistema de trânsito lento, a Sinfra ou a colocar, desde 4 de janeiro, telas de contenção no paredão do Portão do Inferno na tentativa de conter o problema.
Para o conselheiro a morosidade para solução e criação de projetos se deve pela “desorganização e falta de comunicação dos órgãos responsáveis”. (Veja vídeo abaixo)
“Eu entendo que sim, é possível que em 3 meses a Sinfra possa começar a fazer a obra aqui, se a partir de hoje correrem atrás para fazer um projeto e análises. Já existem dados, técnicos com estudos, agora a Metamat (Companhia Matogrossense de Mineração) do Governo do Estado tem estudo. O que está faltando é dialogo. Conversar numa mesma mesa e buscar soluções. As pessoas não se comunicam, as informações vão ficando perdidas. Agora já existe um caminho: nós vamos formar um grupo de trabalho aqui hoje [sexta-feira] que vai cobrar e correr atrás pra que todo mundo faça a sua parte”, reforça.