População de MS é a 5ª maior do país a optar por casas na escolha de moradia 421gi
A pesquisa é de 2022 e mostra que dos 979.669 domicílios particulares permanentes no estado, havia 889.419 casas ocupadas com 2,52 milhões de pessoas 3b5u1b
Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na manhã desta sexta-feira (23), apontam que Mato Grosso do Sul ocupa o 5° lugar no ranking de pessoas que optam por morar em casa na hora de escolher um imóvel.

O censo 2022 mostra que dos 979.669 domicílios particulares permanentes no estado, 889.419 eram casas ocupadas com 2,52 milhões de pessoas. O número corresponde a 92,41% da população.
Moravam em apartamento, à época da coleta de dados, 4,38% dos sul-mato-grossenses, percentual pequeno, mas que representa quase o dobro se comparado aos 2,48% que residiam nesta categoria de moradia no censo de 2010.
O aumento na busca por apartamento, segundo o analista da pesquisa, Bruno Perez, é reflexo do crescimento populacional, principalmente nos grandes centros urbanos.
“Essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”, afirma.
O restante dos entrevistados morava nas chamadas casas de vila ou em condomínio – que não se enquadram em casas tradicionais e também não entram na contagem de apartamentos – totalizando 3,05% da população.
Campo Grande, Três Lagoas e Dourados são os municípios de MS com maiores percentuais de pessoas residindo em apartamentos, 9,45%, 6,26% e 5,56%, respectivamente.
Na contramão vêm 21 municípios que reduziram a quantidade de apartamentos ocupados também comparando números de 2010 e 2022, deixando Mato Grosso do Sul em 6° na lista de estados com menos pessoas nesta categoria de moradia.
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Em 2022, um grupo de 3.431 pessoas residia em domicílios do tipo “habitação em casa de cômodos ou cortiço”, correspondendo a 0,1% da população.
Além disso, outros 245 entrevistados moravam em “habitação indígena sem paredes ou maloca” e outras 804 pessoas estavam em “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”.