Negociações para venda de vagões do VLT de MT para BA avançam 25in
Os equipamentos se referem a 40 trens, cada um composto por 7 vagões que, ao todo, totalizam 280 vagões 1p7341
As negociações para venda de vagões do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do governo de Mato Grosso para o estado da Bahia avançaram. Os trâmites são intermediados pelo TCU (Tribunal de Constas da União) e o governo baiano já deu ordem de serviço para obras do modal no estado.

A reportagem apurou que o valor estimado da venda deve ficar em cerca de R$ 750 milhões. O TCU e técnicos do governo baiano já fizeram vistorias nos vagões que estão em Mato Grosso. Por ser um item caro e com pouca oferta no mercado, a expectativa é que as negociações sejam concluídas.
Os equipamentos se referem a 40 trens, cada um composto por 7 vagões que, ao todo, totalizam 280 vagões, que segundo a concessionária responsável pelo VLT, permanecem em Cuiabá e estão sob manutenções periódicas.
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No dia 6 de junho deste ano, o TCU estendeu até 30 de junho, o prazo inicialmente para conclusão das atividades do Grupo de Trabalho instituído que faz a negociação entre os dois governos estaduais sobre a venda dos vagões.
O projeto do VLT na Bahia prevê a construção simultânea de três trechos, com mais de 36 km de percurso. O custo estimado é de cerca de R$ 6 bilhões.
O VLT em Cuiabá e Várzea Grande era previsto para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca chegou a ser concluído. Em 2020, o governo de Mato Grosso anunciou a substituição do modal para o BRT (ônibus de Trânsito Rápido). As obras estão em andamento.
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A obra do VLT na Grande Cuiabá parou em 2013. O projeto consumiu cerca de R$ 1 bilhão e ou por três governos desde 2012. O valor total da obra era inicialmente de R$ 1,4 bilhão, no entanto, mais da metade desse valor já tinha sido gasto. Veja o histórico:
- Governo do estado optou pelo VLT no lugar no BRT em 2011, com custo de R$ 600 milhões a mais
- Consórcio VLT ganhou licitação para fazer a obra em 2012
- Obras iniciaram em 2012
- Vagões começaram a chegar em 2013
- Contrato entre governo e empresa previa conclusão até março de 2014
- Em dezembro de 2014 a obra paralisou
- Indícios de fraudes levam PF a fazer operação em 2017
- Em 2017 governo rescinde contrato com Consórcio VLT