Materiais do VLT começam a ser retirados dos trilhos em Várzea Grande 95q3o
A ação de retirada, que iniciou na última sexta-feira (2) vai funcionar como uma limpeza da área onde deveria ar o VLT, para preparar o local pra a construção do novo modal, o BRT. 2f2d71
Os 6 km de trilhos, sobre os quais deveriam ar o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) entre Cuiabá e Várzea Grande, e outros materiais que fariam parte do transporte, estão abandonados pelas duas cidades desde 2014. Nesta semana, os cidadãos que am pela Avenida da FEB, no município várzea-grandense, puderam notar que os equipamentos começaram a ser retirados do local.
A retirada 4r2b3
A ação de retirada, que iniciou na última sexta-feira (2) vai funcionar como uma limpeza da área onde deveria ar o VLT.
Por isso, postes, fiações e outros itens estão sendo retirados para preparar o local para a construção do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, da sigla em inglês), o novo modelo de transporte definido pelo Governo de Mato Grosso junto a outras autoridades em agosto deste ano.

Atualmente, os vagões do VLT ocupam uma área do governo em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, mas a segurança e a manutenção são custeadas pelo próprio Consórcio.
Segundo o procurador-geral do Estado, Francisco de Assis da Silva Lopes, foi pedida a retirada do material rodante, como trilhos e vagões, que não devem ser reaproveitados para a construção do BRT e serão devolvidos como ressarcimento ao Estado devido aos prejuízos causados pelo não andamento da obra.
Trilhos do VLT abandonados 684n3a
O VLT fazia parte das obras para a Copa do Mundo de 2014, sediada na Capital, e na época, o contrato para que pudesse ser construído ficou em R$ 1,47 bilhão.
Da obra prevista para cobrir 22 km, com ligação entre Cuiabá e Várzea Grande, apenas 6 km foram concluídos e, desde então, os trechos ficaram abandonados pelas duas cidades.
Além do abandono, diversos acidentes de trânsito já ocorreram na Avenida da FEB, em Várzea Grande, sendo que na maioria dos casos os veículos colidiam nos blocos de concreto que cercam os trilhos, ou acabavam caindo saindo da pista e caindo no canteiro de obras.

Leia mais n1u6n
O consórcio VLT, que briga na Justiça contra essa decisão do Estado de trocar o transporte, informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre essa limpeza. O modal foi substituído pelo BRT pelo governo do Estado no ano ado.
De acordo com o governo, era inviável dar continuidade na obra após avaliação de estudos técnicos. A justificativa, ainda conforme o Executivo, considerou o modelo BRT por ser mais econômico para a finalização das obras.