Governador nega venda do VLT e diz que quer reaver dinheiro investido 6a112l
Vagões do VLT estão parados desde 2013. Mais de R$ 1 bilhão já foi investida na obra do VLT, que nunca saiu do papel 6tt3c
Após a Prefeitura do Rio de Janeiro ter manifestado interesse em comprar os vagões do VLT (Veículo Leve Sob Trilhos) do Governo do Estado de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União Brasil) negou que esteja em negociação.

O estado decidiu pela implantação do Ônibus de Rápido Transporte (BRT) e tenta, na Justiça, reconhecer que os vagões pertencem ao consócio construtor do modal VLT Cuiabá e não são propriedade do estado de Mato Grosso.
O secretário de Infraestrutura da cidade do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Souza Arraes, que confirmou que esteve em Mato Grosso e vistoriou os vagões. Segundo ele, o Rio estuda a possibilidade de expandir o VLT Carioca e poderá comprar os trens que foram adquiridos pelo estado de MT em 2013.
Segundo o governador, em uma ação na Justiça o estado pede que seja reconhecido que o contrato foi rescindido por conta de corrupção entre membros do estado e o consórcio.
Já o consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande disse que trabalha na manutenção dos trens e controle operacional do modal e que todos os 40 conjuntos estão aptos ao atendimento.
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Prefeitura do Rio manifesta interesse na compra dos vagões do VLT de MT
“Nós entramos com uma ação na Justiça e esses vagões não são do estado de Mato Grosso, queremos que o consócio leve os trens embora e devolva o dinheiro e ponto. O governo não está negociando com ninguém à venda desses vagões”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O chefe do Executivo de MT disse que o estado não comprou vagão, mas sim um sistema de transporte coletivo funcionando, o que não foi feito. “O Código Civil é claro, eles deram causa a rescisão do contratual e precisam indenizar o estado. Leva isso (trens e equipamentos) embora e devolva o nosso dinheiro”, disse o governador.
Em dezembro de 2020 o governo anunciou a desistência de construção do VLT e anunciou o BRT como modal substituto. A licitação para a construção do modal foi homologada pelo governo em abril deste ano. No entanto, em maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão dos procedimento para a obra.
Veja a íntegra da nota do Consórcio VLT Cuiabá: 6m1g4u
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande segue realizando rigorosamente as manutenções dos trens no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), estando todos os 40 conjuntos aptos ao atendimento à população. VLTs são fabricados para resistir às mais adversas condições climáticas, montados com componentes de alta qualidade e durabilidade.
O Consórcio também faz questão de registrar que sempre empenhou esforços por uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso. As empresas permanecem à disposição das autoridades competentes para tal propósito.