Saiba quem é o dirigente do futebol de MS preso em operação do Gaeco 66534o

Francisco Cezário de Oliveira comanda o futebol de MS há quase três décadas, tempo em que a atividade nunca mais teve resultados expressivos 1031v

Alvo da operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) nesta terça-feira (21), o presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, de 77 anos, é advogado, embora não seja atuante, e já foi prefeito de Rio Negro.

Há quase três décadas, é uma espécie de iminência parda no futebol estadual, que, sob seu comando, jamais voltou ao lugar já ocupado, de destaque nacional.

Francisco Cezário, presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), durante audiência pública sobre o estádio Morenão, em fevereiro de 2024, na Alems (Foto: Edmar Melo)
Francisco Cezário, presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), durante audiência pública sobre o estádio Morenão, em fevereiro de 2024, na Alems (Foto: Edmar Melo)

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Cezário nasceu no estado de Pernambuco, ou a infância em São Paulo, onde praticou beisebol e judô, e veio para o Mato Grosso do Sul para prestar o serviço militar. Em Campo Grande, concluiu o curso de Direito e ou a atuar no futebol como jogador.

ou pelos clubes do E.C. Taveirópolis, Bordon F. Clube, Cruzeiro e pelo Operário Futebol Clube, onde ficou mais conhecido. Paralelamente, Cezário, atuou como técnico de futebol, no Dom Bosco.

Cesário deu início a sua carreira de advogado em Rio Negro, onde também ou a atuar como professor de Educação Física, formado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso) e, pouco tempo depois, começou a carreira política.

Elegeu-se foi prefeito de Rio Negro nos períodos de 1977 a 1983 e 2001 àa 2004. Foi secretário adjunto de Esportes entre 1987 a 1990 e também candidato a deputado estadual.

Francisco Cezário frente da Federação desde 1998, quando foi eleito pela primeira vez. Na época, venceu a eleição contra Arthur Mário, e permaneceu no cargo nos demais pleitos, feitos a cada quatro anos.

Na eleição de 2022, houve disputa judicial, para tentar barrar um novo mandato, mas o dirigente de longa data saiu-se vitorioso também no Judiciário.

Em 2014, Cezário foi chamado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para participar de grupo que definiria a nova política de transferência de atletas.

Na entidade, sempre esteve ao lado dos presidentes, muitos deles envolvidos em polêmicas, como por exemplo Marco Polo Del Nero, banido do futebol por causa de acusações de suborno e corrupção”, “oferecer e aceitar presentes e outros benefícios”, “conflitos de interesse” e por ter violado “regras gerais de conduta” do Código de Ética da Fifa, conforme a entidade mundial divulgou na época, em 2018.

Alvo de Operação 4g1w15

O presidente da Federação é um dos alvos da operação “Cartão Vermelho” do Gaeco. As investigações, tocadas durante 20 meses, revelaram esquema de desvio de recursos na FFMS. A operação identificou que valores recebidos do governo estadual e da CBF eram desviados por um grupo dentro da Federação.

Francisco Cezário, presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), preso durante operação Cartão Vermelho, do Gaeco, em Campo Grande (Foto: Mateus Nunes)
Francisco Cezário, presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), preso durante operação Cartão Vermelho, do Gaeco, em Campo Grande (Foto: Mateus Nunes)

Segundo o Gaeco, os investigados sacavam valores inferiores a R$ 5 mil para não chamar a atenção dos órgãos de controle e dividiam o dinheiro entre si.

Em mais de 1,2 mil saques, a organização criminosa desviou mais de R$ 3 milhões. Além disso, houve desvios de diárias de hotéis pagas pelo estado para jogos do Campeonato Estadual de Futebol. Os estabelecimentos envolvidos devolviam parte dos valores recebidos aos integrantes do esquema. No total, em quatro anos e cinco meses, mais de R$ 6 milhões foram desviados.

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Comentários (1) 3kf3p

  • Hélio López

    Francisco Cesário e o Irineu Farina acabaram com o futebol de mato grosso do sul. Só enriqueceram, Farina morreu e o calote em nosso estado ficou na história. São bandidos.

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