Camisa do Brasil bomba de vendas em avenida de Campo Grande 575x4a
Amauri Carlos Amaro, de 48 anos, está vendendo camiseta do Brasil na avenida Costa e Silva; segundo o vendedor, o estoque está quase esgotando 5o294l
Futebol é, sem sombra de dúvidas, uma paixão nacional. Em época de Copa do Mundo, até quem não gosta tanto assim do esporte entra no clima e, literalmente, veste a camisa da Seleção Brasileira.
Com o Brasil na lista de favoritos ao título, o campo-grandense correu para garantir o uniforme.

E foi de última hora que o comerciante Amauri Carlos Amaro, de 48 anos, viu o negócio realmente “bombar”.
“O pessoal começou a comprar mesmo quase na hora do jogo. Nós minutos finais, saiu muita camisa”, conta. O comerciante ficou o máximo que pode, mas no fim, também foi para casa assistir a estreia do Brasil.
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Há 25 anos, Amauri atende as margens da avenida Costa e Silva, perto da entrada da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nos dias normais, ele vende salgados, mas toda copa, a banca muda de cara com as cores da seleção.

“Toda copa eu vendo. Nossa família sempre mexeu com venda. Meu finado pai vendida ali do outro lado da rua. Toda copa a gente faz isso. Era ele lá e eu aqui”. afirma.
Faz dois anos que o pai faleceu, mas Amauri lembra com carinho que no último mundial, ele estava no mesmo ponto, uniformizando os torcedores.
Nesse ano, ele manteve a tradição de família e notou uma diferença significativa no público. “Estão procurando muito a azul e a preta, para não misturar com política. E também compram muito para criança, é o que mais sai”, diz.
No “varal” montado pelo comerciante, as tradicionais camisas amarelas dividem espaço com o azul, o preto e o branco. Opções diferentes para quem “tem medo” de ser confundido com apoiadores dos atos antidemocráticos, que desde o fim das eleições acontece no país.

A busca pelas camisas foi tanta, que o estoque de Amauri está quase esgotado. “O pior é que não tem mercadoria nem aqui em Mato Grosso do Sul, nem em São Paulo. Tamanha a procura”, declara.
As camisa são vendida por R$ 35 a R$ 50, dependendo do modelo, e o dinheiro que entra, ajuda o comerciante significativamente. “Dá para comer um arroz sem pedir para ninguém”, brinca Amauri.