Atleta com deficiência visual participa da Corrida do Pantanal 2023 74s5j

Caíque Mendonça começou a correr há dois anos, observando um amigo do trabalho que já competia e vivia sempre animado e cheio de energia 6f4f51

“Corrida é o que me mantém vivo”.

A declaração acima é do paulista Caíque Mendonça, de 27 anos, que faz parte dos milhares de atletas, profissionais ou amadores, que farão parte da edição 2023 da Corrida do Pantanal. Ele é eficiente visual e encontrou na corrida de rua um caminho repleto de desafios, amizades e descobertas.

Atleta Caíque Mendonça
Atleta Caíque Mendonça (Foto: Divulgação/Fiems)

Caíque começou a correr há dois anos, observando um amigo do trabalho que já competia e vivia sempre animado e cheio de energia. Motivado pelo colega, se inscreveu em uma prova de 10 km, mesmo sem ter nenhuma experiência no esporte.

Ele teve perda de visão no olho direito ainda na adolescência em razão do glaucoma, uma doença silenciosa que leva à cegueira.

Desde então, ele já ou por cirurgia e transplante de córnea. O uso de colírios para controlar a pressão intraocular é uma constante na vida de Caíque. O esporte também faz parte do tratamento para manter-se saudável.

“Por conta da minha visão, se fico muito tempo sem movimentar meu corpo, minha coordenação motora fica debilitada até para coisas simples, como descer escada ou fazer caminhadas. Correr se tornou um estilo de vida, algo que me ajuda em tudo”, explica.

Não é só sobre correr 5s5e61

Além de superar a própria condição clínica, Caíque também precisa ajudar a mãe, Rosilena Soares de Mendonça, a vencer seus problemas de saúde. Em agosto, ela foi diagnosticada com câncer novamente. Nessas horas, o apoio mútuo entre mãe e filho tem sido fundamental.

“Minha mãe já fez tratamento de câncer duas vezes, e nunca a vi reclamando da vida, nem da doença, nem da quimioterapia. Ela é quem me dá bastante força, incentivo e inspiração. Vejo que ela gosta que eu participe das corridas. É uma troca, eu dando forças para ela e ela me fortalecendo. Não posso parar de correr”, conta.

Caíque concilia a rotina do trabalho com treinos leves em pelo menos três dias da semana. Nos finais de semana, a intensidade é maior para ganhar resistência física. O atleta conta que está empolgado para participar da Corrida do Pantanal ao lado de outros seis deficientes visuais e cinco cadeirantes na prova de 15 km para atletas PcD.

“Vai ser minha primeira prova fora de São Paulo. Estou bastante animado e quero aproveitar cada momento desse evento. Afinal, não é apenas correr, a gente também tem que se divertir, conhecer pessoas e histórias de vida que nos motivam a dar nosso melhor. Corrida é o que me mantém vivo”, conclui.

Mais de 20 mil pessoas devem participar da Corrida do Pantanal que acontece no próximo dia 8 de outubro, em Campo Grande.

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