Capitalismo consciente propõe liderança com afeto e propósito, diz pesquisadora 4h384y

Eliane Davila propõe uma nova visão de liderança baseada em afeto, segurança psicológica e propósito dentro das organizações 1y6w6

E se o cuidado fosse o novo motor da inovação nas empresas? Essa é a provocação feita pela comunicadora e pesquisadora Eliane Davila, em artigo apresentado no curso “Quando cuidar se torna inovador”.

Defensora do capitalismo consciente, ela propõe um modelo de liderança que vai além da performance e da tecnologia, colocando no centro das decisões a segurança psicológica, o afeto e a responsabilidade com o outro.

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Capitalismo consciente propõe liderança com afeto e propósito, diz Eliane Davila. (Foto: Redes Sociais)

No texto, Eliane argumenta que inovar, nos tempos atuais, não se resume a desenvolver novas ferramentas ou processos tecnológicos. A inovação, segundo ela, floresce em ambientes onde as pessoas podem ser ouvidas sem medo, errar sem punição e contribuir com autenticidade — ou seja, onde há segurança psicológica.

Ela cita a pesquisadora Amy Edmondson, referência mundial no tema, para explicar que esse conceito está diretamente ligado à sensação de pertencimento e liberdade dentro das equipes. “Quando o medo cala as vozes dentro de uma equipe, a inovação morre antes mesmo de nascer”, destaca.

A autora também defende uma liderança alinhada aos princípios do capitalismo consciente, que reconhece o impacto das decisões corporativas nas pessoas e no planeta. “Cuidar, nesse contexto, não é sobre paternalismo. É sobre responsabilidade”, afirma Eliane, que é fundadora da Inspire Global Group e mentora de carreiras conscientes.

Inspirada pela filosofia de Aristóteles, ela propõe que liderar seja promover o florescimento humano — não apenas o desempenho profissional. Para ela, liderar é um ato criativo e afetivo.

Outro ponto importante do artigo é o uso da arte como ferramenta de escuta e diagnóstico organizacional. Eliane relata como expressões artísticas ajudam a revelar aspectos invisíveis da cultura corporativa. “Cultura não é o que está escrito na parede. Cultura é o que se sente na pele”, resume.

Ela questiona: “Se a sua liderança fosse uma obra de arte, qual emoção ela provocaria?”. A pergunta, segundo ela, não exige respostas imediatas, mas sim pausa, presença e verdade.

ESG, saúde mental e a coragem de cuidar 4w6h6o

A abordagem proposta por Eliane se conecta a temas contemporâneos como ESG (ambiental, social e governança) e às atualizações da NR-1, norma que reforça a importância do bem-estar no ambiente de trabalho.

Para a autora, liderar é cuidar de quem cria a inovação. E isso a por atitudes concretas: escutar, reconhecer, permitir vulnerabilidades e dar clareza de expectativas.

“Cuidar das pessoas é, sim, o ato mais corajoso e transformador da liderança contemporânea”, conclui Eliane Davila.

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