Você sabia? Excesso de uso de celulares diminui o Q.I de crianças 534w72
Conforme o mapeamento sistemático que contou com 142 artigos sobre o assunto, analisando idosos e crianças, 72% dos entrevistados tiveram também um aumento da depressão associado ao uso excessivo de telas 6x345e
A discussão sobre o uso de telas em sala de aula ganhou novos desdobramentos, após a proibição do uso de celulares nas escolas de Mato Grosso, seguindo uma diretriz global de educação. Mas, para além desse fato, o uso desses mecanismos causam outros problemas relacionados à capacidade analítica e de cognição infantil.
De acordo com um estudo publicado pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), transtornos como ansiedade e depressão podem ser aflorados com o uso de celulares e tabletes.

A questão é tão grave do ponto de vista da formação intelectual, que a pesquisa realizada pela instituição resultou em um artigo denominado: Uso excessivo de telas está associado à saúde mental de diferentes gerações. Como resultado, as “telinhas” podem diminuir o QI (Quociente de Inteligência) das crianças antes do previsto.
Isso acontece, conforme os pesquisadores, devido à falta de incentivo a atividades que necessitam de pensamento rápido e outras habilidades que contribuem para o funcionamento ativo do cérebro.
Leia Mais: Celular em sala de aula: você é a favor ou contra? Vote na enquete!
Conforme o mapeamento sistemático que contou com 142 artigos sobre o assunto, analisando idosos e crianças, 72% dos entrevistados tiveram também um aumento da depressão associado ao uso excessivo de telas.
A autora do estudo, pesquisadora Renata Maria Silva Santos analisou que o uso contínuo pós-pandemia fez com que os pacientes jovens com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, além de depressão, tinham as telas a todo momento no período de pandemia e os seus efeitos estão sendo observados agora, quando esses mecanismos são retirados dessas pessoas.
O que dizem outros especialistas? ? 4h4j2w
Pesquisadores consideram que a questão é um grande desafio atualmente. Uma das saídas, segundo o professor Gilberto Lacerda dos Santos, do Departamento de Educação da UNB (Universidade de Brasília), é o olhar dos professores, focado em dois pontos: garantir o aprendizado em sala, mas lembrar que as tecnologias estão cada vez mais inseridas na sociedade e são “sedutoras” para crianças e jovens.

Outro ponto analisado para essa questão é a formação dos profissionais para saber utilizar e lidar com a presença dos aparelhos eletrônicos em sala de aula.
O pesquisador Fábio Campos, do Laboratório de Aprendizagens Transformadoras com Tecnologia, da Universidade de Columbia, nos EUA, afirma que a criação de leis que proíbam o uso de celulares nas escolas não acaba com o problema.
Ele defende que é preciso dar um norte, um caminho aos alunos, para também saberem usar a ferramenta de forma proveitosa.
Segundo a última pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, seis em cada 10 escolas de ensino fundamental e médio possuem regras para o uso do telefone celular por alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados momentos e espaços.
Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido, como mostra a pesquisa.
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