Projeto em MS combate a desinformação e apura mensagens compartilhadas 3z1d28

Agência foi criada na UFMS e acadêmicos de jornalismo dedicam tempo para averiguar notícias 1r2l2n

Informações chegam pelo celular a todo momento. Dicas de saúde, acontecimentos, as notícias mais variadas. Mas, muitas vezes elas não são verdadeiras e podem causar muita dor de cabeça. Por isso, combater a desinformação é importante.  

Acadêmicos da UFMS participam de projeto que luta contra informações falsas (Foto: Maxsandro Martins)
Acadêmicos da UFMS participam de projeto que luta contra informações falsas (Foto: Maxsandro Martins)

Em Mato Grosso do Sul, projeto da Universidade Federal criou uma agência que contribuiu para a verificação de informações que estão circulando na internet.  

Quando não estão na sala de aula, os acadêmicos Murilo Medeiros e Ana Beatriz Leal correm para o laboratório de jornalismo. É trabalho deles lutar contra informações falsas, por meio de projeto de extensão que conta com mais sete alunos, entre bolsistas e voluntários.   

 “Hoje a gente vê muitas imagens, por exemplo, uma imagem que aconteceu na Austrália e coloca como se fosse no Brasil. Usando informação pro bem e pro mal, pode causar impactos relevantes”, destaca Murilo.  

Trabalho que aos poucos tem causado um impacto gigantesco na sociedade. “DE pouquinho em pouquinho, a gente faz a diferença. Começa com os familiares, amigos, depois até o pessoal do curso já sabe que como é agência, que pode mandar uma coisa, que a gente vai atrás, vai checar e conversar um pouco mais sobre isso”, ressalta Ana Beatriz. 

E como funciona o projeto?

Rede social criada para agência de combate à desinformação (Foto: Maxsandro Martins)
Rede social criada para agência de combate à desinformação (Foto: Maxsandro Martins)

A coordenadora do projeto, Taís Fenelon, explica: “A gente faz uma reunião de pauta, levanta o assunto, os alunos vão atrás de fontes, geralmente pesquisadores, pessoas que têm uma importância, um conhecimento naquele tema, fazem a entrevista, redigem os posts, a gente corrige e faz a postagem no Instagram da agência”.  

Dados comprovam necessidade de ação  2m4m2t

E realizar este árduo trabalho se torna ainda mais importante, quando analisados os números que envolvem notícias falsas.  

Estudos realizados por cientistas do Instituto de Tecnologia do Massachussets, nos Estados Unidos, apontam que informações falsas se espalham 70% mais rápido que as notícias verdadeiras. Para o professor Marcos Paulo da Silva, discutir maneiras de acabar com essa propagação é essencial.  

“A questão da desinformação é que ela trabalha com extratos ou fragmentos da realidade que são manipulados de forma gerar uma lógica de falseamento, isso é muito perigoso, porque, geralmente, essas estratégias não são inocentes, elas são feitas de forma deliberada, nos interesses políticos e econômicos”.  

Presidente da AERMS, Antônio Alves (Foto: Maxsandro Martins)
Presidente da AERMS, Antônio Alves (Foto: Maxsandro Martins)

O presidente da AERMS (Associação das Emissoras de Rádio e Televisão), Antônio Alves, ressalta que também é importante conscientizar a sociedade.  

“A gente tem que começar a ensinar isso na escola, fazer as checagens, buscar se tem fonte. Quando a gente vai fazer um trabalho de escola, professor não falava, tem fontes esse trabalho? A notícia tem fonte? Onde foi dado? Então, isso é importante”.  

Midiacom  2r4w6p

Na sexta-feira (24), fórum, em Campo Grande, promete iluminar os caminhos do combate à desinformação. É a primeira edição do Midiacom.  

Com o tema “Impactos da desinformação e consumo de mídia em MS”, o evento será aberto ao público. 

Para participar, interessados devem garantir ingresso por meio da plataforma on-line, clique aqui. (Atenção: o evento é gratuito, mas os participantes devem preencher cadastro no site e confirmar o ingresso). 

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Comentários (1) 3kf3p

  • Irene

    Mto importante até p 60+

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