Prefeitura entra com ação para barrar greve dos professores 68661r
Paralisação está agendada para acontecer entre os dias 2 e 9 de dezembro; Sindicato dos Profissionais da Educação disse não ter sido informado sobre a ação 383v
A Prefeitura de Campo Grande entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para suspender a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) agendada para começar na sexta-feira (2). Caso o pedido seja acatado pela justiça, o sindicato poderá ser condenado a pagar multa diária no valor de R$100 mil caso decida continuar com o movimento grevista.

Na ação, a Prefeitura alegou que a paralisação é ilegal porque o Executivo apresentou contra-proposta e as negociações não foram esgotadas. Eles enfatizaram também que uma paralisação próximo ao encerramento do ano letivo resultaria em transtornos incalculáveis em razão da proximidade com as férias.
Eles pedem a suspensão preventiva do movimento grevista com fixação de multa diária no valor de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
Até o fechamento desta reportagem, a A (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) informou não ter sido notificada sobre esta ação.
Movimento grevista 6i2n57
O ime entre os profissionais e a prefeitura tem relação com o reajuste salarial dos professores da Reme. Desde o dia 25 de novembro, professores cobram o cumprimento do reajuste salarial acordado com o antigo chefe do Executivo, Marquinhos Trad (PSD).
Na época, foi restabelecido a política salarial do piso de 20 horas de forma escalonada até 2024. Com a aplicação dos reajustes, a A diz que o piso dos professores do magistério, em início de carreira, aria de R$ 2.300 para R$ 2.573 por 20 horas semanais. O primeiro o para esse reajuste, de 10,39%, estava previsto para novembro.
A prefeita Adriane Lopes chegou a avaliar a possibilidade de cumprir o acordo e, por isso, se reuniu com representantes do sindicato, mas, não houve acordo.