Direção de escola cívico-militar nega que sabia grito de guerra 1563n
Os jovens chamaram os alunos da Marçal de Souza de Cinderela, gerando revolta e desconforto entre os pais e estudantes 5h673
A direção da Escola Estadual Cívico-Militar Alberto Elpídio Ferreira Dias/Prof. Tito informou que não sabia que os alunos da escola iriam usar um grito de guerra ofensivo contra os estudantes de outra escola cívico-militar, a Marçal de Souza, durante o desfile da Independência, nesta quinta-feira (7), em Campo Grande.
Os jovens chamaram os alunos da Marçal de Souza de Cinderela, gerando revolta e desconforto entre os pais e estudantes.
Em nota de esclarecimento, publicada via Instagram, a direção da escola afirmou que os alunos agiram de forma “imatura e sem o conhecimento e a concordância dessa gestão escolar”.
Diante de todo o constrangimento, a direcão colegiada da escola professor Tito pediu desculpas e reiterou que atitude dos alunos durante o desfile “não condiz com os valores que a escola preconiza”.
“Trata-se de fato isolado e que envolveu uma parte dos alunos que desfilavam. Nossas desculpas se estendem a todos da comunidade escolar que formam a Escola Estadual Civico-Militar Marçal de souza, seus diretores, professores, servidores istrativos, alunos e pais”, diz a nota.
O pedido de desculpas feito pela rede social também foi direcionado a “todos os campo-grandenses, que presenciaram o incidente lamentável”.
“Esta direção já contatou a direção da Marçal de Souza externando nosso repúdio aos fatos, e alinhando ações e projetos visando uma cultura de harmonia fraternidade e respeito ao próximo”, conclui a nota.

Climão 1g324h
Vestidos nas cores marrom e vermelho, do Corpo de Bombeiros, os alunos da escola Professor Tito chamaram os estudantes da escola Marçal de Souza de Cinderela. A provocação foi uma indireta a cor azul do uniforme dos outros jovens da unidade escolar onde o ensino é balizado pela ideologia da Polícia Militar. A brincadeira de mau gosto causou desconforto geral.
Diante do climão e após ser provocada pela reportagem a SED (Secretaria de Estado de Educação) marcou para segunda-feira, dia 11, uma reunião com os diretores das duas escolas cívico-militares para esclarecer o ocorrido.
Procurada pelo Primeira Página, a Polícia Militar informou que não vai se manifestar sobre o caso. Já o Corpo de Bombeiros ainda não retornou o contato.