A greve na educação continua, afirma Associação dos Docentes da UFMT
A Adufmat (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso) se soma a mais de 30 universidades que rejeitaram o aumento sugerido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos na segunda-feira (20)
Os professores e técnicos istrativos da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), seguiram o posicionamento do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e decidiram em Assembleia Geral nesta sexta-feira (24) a permanecerem em greve.
A Adufmat (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso) se soma a mais de 30 universidades que rejeitaram o aumento sugerido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos na segunda-feira (20).

Segundo Maelison Silva, professor da UFMT, a Adufmat acompanhou todas as demais seções sindicais do ANDES-SN, rejeitando a proposta do governo e decidiu apresentar uma contra-proposta.
Quais as reivindicações dos grevistas?
A greve na UFMT foi deflagrada no dia 17 de maio por tempo indeterminado nos campus de Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia e Várzea Grande. A principal motivação é a falta de reajuste salarial e dos orçamentos das universidades.
Segundo a Adufmat (Associação dos Docentes da UFMT), o Governo Federal não avança no diálogo sobre a pauta da categoria, que inclui carreira, recomposição salarial a partir de 2024 e principalmente recomposição orçamentária das universidades.
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A reportagem entrou em contato com o MEC (Ministério da Educação), que informou que, junto ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), apresentou uma nova proposta com aumentos de salário vão de 23% a 43% até 2026, considerando o reajuste de 9% já garantido em 2023 pelo governo Lula, depois de seis anos sem reajuste.
A última proposta apresentada em maio, apontava um aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025.