Taxa de desocupação em MT é a 3ª menor do país, diz PNAD 2d1u4o
Mato Grosso tem atualmente a terceira menor taxa de desocupação do Brasil, segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (31).
O índice no estado ou de 9,9% no primeiro trimestre de 2021 para 9% no segundo trimestre. Os outros estados com os menores percentuais são Santa Catarina (5,8%) e Rio Grande do Sul (8,8%).

A pesquisa diz que o número de ocupados em idade de trabalhar em Mato Grosso era de 1,6 milhão de pessoas em abril, maio e junho, enquanto o de desocupados somava 162 mil pessoas.
Estimada em 2,8 milhões, a população mato-grossense em idade de trabalhar aumentou em 63 mil pessoas no primeiro trimestre, o que significa 2,3% a mais em relação a janeiro, fevereiro e março de 2020.
O levantamento mostra ainda que a população fora da força de trabalho – nem ocupada e nem desocupada – era de 1,03 milhão de pessoas entre abril e junho, 17 mil a mais do que no trimestre anterior.
O total de pessoas que desistiram de procurar trabalho por acharem que não encontrariam, os chamados desalentados, era estimado em 23 mil, queda de 36% em relação ao segundo semestre de 2020, quando foi de 37 mil. No primeiro trimestre de 2021, esse número era 31 mil.
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no estado no segundo trimestre de 2021 era estimado pela PNAD em R$ 2.425. Entre janeiro e março, era de R$ 2.474. No segundo trimestre de 2020, esse valor era de R$ 2.598.
Informalidade e subutilização 45642m
Conforme o estudo, a taxa de informalidade da população de 14 anos ou mais era de 41,4% em Mato Grosso, acima da média brasileira, que era de 40,6%.
As pessoas de 14 anos ou mais que trabalhavam por conta própria no estado aumentou de 435 mil no segundo trimestre de 2020 para 486 mil no mesmo período deste ano, uma alta de 11,7%.
O setor da construção foi o único que teve aumento no número de trabalhadores: de 119 mil de abril a junho do ano ado para 149 mil no mesmo período deste ano, diferença de 25,6%. No primeiro trimestre de 2021, o total foi de 142 mil.
Entre a população de 14 anos ou mais, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) caiu de 19,8% para 15% entre o segundo trimestre de 2020 e o mesmo período deste ano. Com isso, o estado tem a segunda menor taxa do país, atrás apenas de Santa Catarina (10,6%).