Taxa de desemprego em MT segue em queda, segundo IBGE 6y3w4q
Desemprego recua na maioria dos estados na média anual para 2021 1zm3o
Em Mato Grosso, o número de desempregados apresentou queda, segundo comparativo feito pelo IBGE entre os anos de 2020 e 2021. O estado fechou o ano com a segunda menor taxa em relação aos demais estados brasileiros, ando de 9,9% para 8%.

Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nessa quarta-feira (24). O levantamento mostra que nos quatro primeiros meses de 2021, o desemprego diminuiu 5,9%, atrás apenas de Santa Catarina (4,3%).
Na outra ponta da lista, com as maiores taxas de desocupação, estão Amapá (17,5%), Bahia (17,3%) e Pernambuco (17,1%).
Em todo o país, a taxa média anual de desemprego caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021. As maiores taxas médias anuais de desocupação foram observadas em Pernambuco (19,9%), Bahia (19,5%) e Sergipe (17,9%).
Apenas Santa Catarina (5,5%) obteve um índice melhor que Mato Grosso. Com o resultado, o estado volta ao patamar pré-pandemia, em 2019, quando também apresentou 8% de taxa de desocupação.
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No 4° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,3%.
Piauí (42,8%) teve a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%), Sergipe (39,6%) todas acima de 39%. As menores taxas foram novamente de Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%).
Com 25 mil pessoas, Mato Grosso também apresentou o segundo menor número de desalentados em 2021 entre as unidades federativas. A média anual nacional de desalentados foi de 5,3 milhões de pessoas em 2021, sendo os maiores contingentes observados na Bahia (715 mil pessoas), Maranhão (619 mil) e São Paulo (519 mil).
Proporcionalmente, na média anual, o percentual de desalentados ficou em 4,9% em 2021 no Brasil, com maiores proporções no Maranhão (18,8%), Alagoas (15,9%) e Piauí (13,7%) e menores proporções em Santa Catarina (0,8%), Mato Grosso (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,5%).