Projetos já rendem frutos com uso do GLP como fonte de energia em MS 6h4p57
Resultado de parceria entre Copa Energia e UFMS foi exposto na manhã desta quinta-feira (6) 2j6w27
Um ano e meio depois da do convênio entre a Copa Energia e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), estão amadurecendo os frutos de dois projetos de pesquisa que comprovam a sustentabilidade através do uso GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o popular gás de cozinha.
Com investimento de R$ 2 milhões provenientes da Copa Energia, alunos e professores colocaram a mão na massa e instalaram tanques com capacidade de até quatro toneladas, oxigenados com geradores que transformam GLP em energia elétrica. Neles, são mantidos peixes das espécies pacu e tilápia,
A experiência, realidade em outros países, ocorre tanto no campus de Campo Grande, quanto na Fazenda Escola da Universidade, localizada em Terenos. Na manhã desta sexta-feira (6) todos os envolvidos na causa puderam ver de perto o andamento das pesquisas.
O combo “mão de obra e ciência” tem mostrado resultados. É o que garante o professor do curso de engenharia da UFMS, Jairo de Jesus Florentino.
“Aqui a nossa proposta é gerar energia a partir de um grupo motor gerador, tendo como combustível o gás GLP que é uma inovação no Brasil”, explica.
O uso do produto para este fim não é autorizado, mas para ambas as inicitativas houve autorização da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O intuito é comprovar os benefícios e abrir porta ao produto em outras áreas, para além da cozinha.
“Vamos fazer todos os ensaios e mostrar a viabilidade econômica, técnica e da sustentabilidade em se trabalhar com esse combustível”, completa o professor. Na prática o GLP substitui a energia elétrica de forma mais econômica e sustentável.
Um dos diretores da Copa Energia, Vicente Longatti, avaliou os os avançados na pesquisa neste um ano e meio.
“Com essa iniciativa da Copa Energia, eu tenho certeza que vão se abrir portas para que o GLP possa avançar na matriz energética brasileira e também gerar esses benefícios onde nós temos restrições de energia elétrica, chegada de outros outros energéticos”.
Além disso, os geradores de energia movidos pelo GLP podem chegar aos locais mais isolados que ainda padecem com a escassez de eletricidade. E é neste fator que se enquadra o segundo projeto, também fomentado pela parceria.
Já está em funcionamento a primeira Usina de Microgeração de Energia utilizando GLP que vem para ampliar os resultados. O CEO da Copa Energia, Caio Turqueto falou um pouco sobre o assunto.
“Na verdade esta é uma grande luta. A GLP é conhecida como gás de cozinha, mas na verdade a aplicabilidade é muito maior que isso, muito mais ampla. Por isso estamos trabalhando junto com a agência nacional de petróleo e o meio cientifico, que é a universidade, coletando dados de qualidade sobre o uso, o consumo e a precificação”.
