Planos de saúde individuais sofrem reajuste de até 15,5% 6n4p3f
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou nesta quinta-feira (26) o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O acréscimo deverá ser de até 15,5% e foi decidido pela diretora por 4 votos a 1. A decisão é o maior já aprovado pelo órgão, criado em 2000.

As operadoras dos planos de saúde ainda irão poder aplicar o índice em mensalidade cobradas entre maio deste ano a abril de 2023. Porém, a atualização dos valores só poderá ser realizada a partir da data de aniversário de cada contratante.
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Caso a data do contrato seja maio, por exemplo, é possível a cobrança retroativa do reajuste. Lembrando que a decisão não se aplica aos planos coletivos, tanto empresariais ou por adesão, apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados e partir de janeiro de 1999.
São aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.
Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, pois ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social devido a pandemia. No período, os planos registraram uma redução de custos.
Em nota divulgada em seu site, a ANS sustenta que tanto o reajuste negativo de 2021 como o reajuste histórico deste ano possuem relação com os efeitos da covid-19. “Não se pode analisar o percentual calculado para 2022 sem considerar o contexto e os movimentos atípicos no setor de planos de saúde nos últimos dois anos”, afirma o texto.