MS quer ampliar rede de frigoríficos credenciados a vender para China 3j3q1m
As importações da carne bovina brasileira para a China estavam suspensas desde fevereiro quando um caso isolado de "mal da vaca louca" foi registrado no país o70h
Mato Grosso do Sul quer ampliar o credenciamento de frigoríficos da cota-China, especialmente agora que o governo chinês decidiu suspender o embargo à carne bovina brasileira. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (23), pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck.

“Temos uma lista, hoje, de mais de 100 frigoríficos buscando o credenciamento para o boi-China. É importante, também, agora, com essa visita do presidente Lula, que a China amplie esse número de frigoríficos credenciados, o que irá favorecer a pecuária sul-mato-grossense tanto na participação no mercado, como e, principalmente, na remuneração ao produtor”, declaraou o titular da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
As importações da carne bovina brasileira para a China estavam suspensas desde fevereiro, quando um caso de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecido como “mal da vaca louca” foi registrado em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).Na ocasião, o governo confirmou o caso, mas o classificou como “isolado e atípico”.
Nesta quinta-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o ministro da istração Geral da Aduana Chinesa (GACC), Yu Jianhua, e foi informado sobre o fim do embargo chinês.
O titular da Semadesc comentou que esta suspensão já era esperada. “Mas foi importante que ocorreu antes da ida do presidente Lula à China. O protocolo estabelece esse embargo automático, na ocorrência de casos de doença no rebanho, e espera-se um retorno mais rápido ao ser identificado a inexistência de perigo de contaminação ou de proliferação dessa doença no rebanho brasileiro”, ponderou Verruck.
Um levantamento da Coordenadoria de Economia e Estatística da Semadesc aponta que no ado o Estado exportou 61.540 toneladas de carne bovina para a China. Atualmente, três plantas frigoríficas no Estado (Iguatemi, Rochedo e Aparecida do Taboado) estão habilitadas, todas independentes, não vinculadas às grandes cadeias produtivas.
Com a suspensão do embargo, esses frigoríficos poderão retomar os abates e a expectativa do secretário Jaime Verruck é que isso resulte em uma melhora imediata nos preços pagos aos produtores.
“Com a volta à normalidade esperamos um impulso importante. A pecuária sul-mato-grossense tem uma carne de qualidade, livre de vacinação, com um projeto de sanidade muito bem consolidado e uma identificação de nossos produtos com qualidade”, concluiu.
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