Luz: conta de casa não deve sofrer impacto com reajuste da Aneel 2h2j2d
Com o índice definido pela Aneel, o estado tem a terceira maior tarifa do País. 37264c
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu na manhã desta terça-feira (12) o índice médio de 18,16% para reajuste da área de concessão da Energisa em Mato Grosso do Sul. Mas a conta de energia dos consumidores residenciais no estado terá redução de (-2,76 %) a partir do próximo sábado (16).

O índice de reajuste da tarifa residencial será de 17,93%. Segundo a Aneel, essa redução será possível porque o governo vai deixar de cobrar a tarifa de escassez hídrica e voltar a cobrança da bandeira Verde. Para a indústria, o aumento será de 18,81% e para o consumidor rural, o maior impacto: 25%.
Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada kWh quilowatt-hora. A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.
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Em setembro do ano ado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Desde então estava vigente essa cobrança extra que, segundo o governo federal, era necessário para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco de 2021, apontado como o pior em 91 anos.
Com o índice definido pela Aneel, o estado tem a terceira maior tarifa do País. A presidente do Conselho de Consumidor de energia, Rosimeire Costa, destacou que a extensão territorial da área de concessão, com poucos condôminos, se traduz em efeitos ináveis a todos.