Alfredo da Mota Menezes

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Apareceram diferentes interpretações sobre o porque da queda em popularidade do presidente com uma economia um tanto quanto positiva. 3r2a35

Nos EUA tem uma frase famosa, dita por um presidente, Bill Clinton, quando alguém perguntou o que mandava mesmo numa eleição. Disse, it’s the economy, stupid. A frase pegou e é sempre citada lá e em outros lugares.

economia brasil
(Foto: Reprodução)

Para supostamente está bem na politica, se alguém ou grupo está num governo, o caminho então seria uma economia crescendo e beneficiando por consequência a maior parte da população. Feito essa ilação, veja o caso atual do Brasil.

Pesquisas diferentes mostram que não é boa a imagem do presidente Lula perante a população. É alta a rejeição ao seu governo. Bem maior que a aceitação. Tanto é verdade que o governo está procurando alterar rumos e comportamentos para ver se muda o patamar de aceite público.

A frase norte americana, se realmente funcionasse, o governo Lula deveria está num outro patamar. Alguns números.

O PIB cresceu em 2024 3.4%, número até robusto. Fala-se que este ano o crescimento deve ser um pouco menor, mas ainda assim num patamar positivo. O desemprego no país, apesar de alto, vem caindo vagarosamente. Está hoje um pouco acima de 6%. Já esteve antes em mais de 10%. A inflação, apesar de fugir um pouco do centro da meta de 4.5%, não está tão ruim assim para machucar, com está machucando, o atual governo. Em 2024 ficou em 4.83%.

Num pais que viveu uma brutal inflação alguns anos atrás, a do momento abaixo de cinco por cento, em tese, não machucaria um governo tanto assim. É verdade que a inflação do alimento, se contada à parte, está maior que a inflação geral: ficou ali pelos oito por cento em 2024. E, claro, comida tem peso na vida da maioria do povo brasileiro.

Mas, outra vez, um país que teve inflação um tempo atrás de 1.5% por dia aqueles oito por cento, em tese, não seria o fim do mundo para um grupo no poder. Não é o caso atual em Brasília.

Apareceram diferentes interpretações sobre o porque da queda em popularidade do presidente com uma economia um tanto quanto positiva. Alguns itens citados: energia mais alta, inicio do ano escolar, com mais gastos pelas famílias, combustível também subiu e, claro, a alta do preço dos alimentos. Mas mesmo assim não foram números alarmantes para fazer sangrar o governo em Brasília.

Apareceram outras interpretações também e, entre elas, que a maioria da população cansou do Lula e do estilo do presidente. Que sua fala já não agrada mais. Que é repetitiva e que o povo cansou disso.

Lula sempre achou que tinha o dom da palavra e que poderia reverter situações politica incômodas com falas e trejeitos políticos. Não parece que está funcionando mais. Ele vai ter que se reinventar para atingir a maioria da população. Não é fácil e a próxima eleição está bem ali na dobra da esquina. Será que tem tempo de mudar a imagem e ganhar a maior parte da população?

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Alfredo da Mota Menezes , e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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