Dia do Queijo: o que a maioria quer é que o preço caia 6s105k
Em 12 meses a variação do leite chegou a 55,78 em Campo Grande, o que foi sentido por consumidores nas gôndolas de supermercados 1h275b
Ameaçado e podendo sumir da mesa dos consumidores, o queijo está subindo cada vez mais em Campo Grande, diferente de outros produtos. Isso, porque o preço do leite, principal insumo do queijo, de janeiro a agosto, teve preço médio de R$ 5,71. A variação em 12 meses foi de 50,21%. Quem consome esse produto sentiu no bolso o aumento.
“Por que tão caro? Temos produtores de gado aqui no estado, a carne assim como o leite e seus derivados deveria estar baratos para os consumidores”, questiona a professora Maria Irma de 42 anos.

“Está um absurdo esse valor! Todo mês sobe em casa a gente quase não usa mais o queijo. Faz falta principalmente no nosso café da manhã”, contou a aposentada Severina da Silva de 72 anos.
Conforme Andreia Ferreira, economista da Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos essa alta está ligada altas do insumo principal.

“No caso dos derivados do leite, o insumo principal é o leite. Além disso, os demais custos de produção, que subiram também entre eles, a medicação animal, ração (base de soja e milho, que também não param de subir) e até a tarifa de energia elétrica, usada para conservar o leite”, afirmou ao PP.
“O cafezinho com leite é algo que eu não abro mão logo cedo. É ele que dá aquele gás para começar bem o dia. A gente quando vai no mercado procura pelo mais barato, a diferença não chega a 5 centavos, tudo subiu nos últimos anos”, contou o auxiliar de soldagem Carlos Henrique de 45 anos.
Em 12 meses a variação do leite chegou a 55,78 em Campo Grande, o que foi sentido por consumidores nas gôndolas de supermercados.