Taxa de desocupados atinge menor nível desde 1º trimestre de 2016 15h1y
A população desocupada – 9,9 milhões de pessoas – caiu ao menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% (menos 1,5 milhão de desocupados) no trimestre móvel de maio a julho de 2022 e 31,4% (menos 4,5 milhões) no ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (31).

A taxa de desocupação (9,1%) do trimestre recuou 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior – de fevereiro a abril de 2022 – que registrou 10,5% – e 4,6 p.p. em comparação ao mesmo período de 2021 (13,7%).
Os 98,7 milhões de pessoas ocupadas foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2%. O número representa mais 2,2 milhões em comparação ao trimestre anterior e 8,8% – mais 8 milhões – ante o mesmo período de 2021.
O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar -, foi estimado em 57%, subindo 1,1 p.p. no trimestre. No trimestre anterior foi de 55,8%. No ano, já soma 4,1 p.p. e 52,8%.
Os grupamentos de atividades que apresentaram maior variação no mercado de trabalho foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,7%, ou mais 692 mil pessoas), além da istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%, ou mais 648 mil pessoas).
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Em comparação ao trimestre encerrado em julho de 2021, houve alta na indústria geral (8,2%, ou mais 966 mil pessoas), construção (7,4%, ou mais 516 mil pessoas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13,2%, ou mais 2,2 milhões de pessoas), transporte, armazenagem e correio (9,1%, ou mais 430 mil pessoas), alojamento e alimentação (19,7%, ou mais 894 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas (3,8%, ou mais 426 mil pessoas), istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,9%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), outros serviços (21,3%, ou mais 913 mil pessoas) e serviços domésticos (13,8%, ou mais 711 mil pessoas).
A agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único grupamento que não apresentou variação significativa.
Outros números 613k6z
- População subutilizada (de não usar por completo ou de utilizar algo de modo a não tirar todo o seu proveito): foi a menor desde o trimestre encerrado em junho de 2016, ao cair 1,6 p.p. no trimestre e 7,0 p.p. no ano. A população subutilizada chegou a 24,3 milhões de pessoas.
- População subocupada por insuficiência de horas trabalhadas: ficou estável ante o trimestre anterior. Os 6,5 milhões de mão de obra representa uma queda de 17,1% (-1,3 milhão de pessoas) no ano.
- População fora da força de trabalho: com 64,7 milhões de pessoas, permaneceu estável ante o trimestre anterior e recuou 2,8% (menos 1,9 milhões) na comparação anual.
- População desalentada: caiu 5,0% em relação ao trimestre anterior e atingiu 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual reduziu 19,8% (menos 1,0 milhão de pessoas). O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,7%) caiu 0,2 p.p. em comparação ao trimestre anterior e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
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O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 35,8 milhões, subindo 1,6% em comparação ao trimestre anterior e 10,0% (mais 3,3 milhões de pessoas) na comparação anual. Os trabalhadores domésticos, cerca de 5,8 milhões de pessoas, permaneceu estável ante o trimestre anterior e subiu 14,1% no ano.
Os empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões de pessoas) atingiram o recorde da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 4,8% no trimestre e 19,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.
Já os trabalhadores autônomos somam 25,9 milhões de pessoas. Em comparação ao trimestre anterior, registrou crescimento de 1,3%, enquanto, na comparação com o mesmo período do ano ado, o avanço foi de 3,5%.
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O número de empregadores também cresceu 3,9% no último trimestre e subiu 16,2% no ano. Os empregados no setor público cresceram 4,7% no trimestre, chegando a 12 milhões, e 5,1% no ano.
O rendimento real habitual (R$ 2.693) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 260,7 bilhões) cresceu 5,3% frente ao trimestre anterior e 6,1% na comparação anual.