Cesta básica em Campo Grande volta a subir e chega a quase R$ 800 4i5g72

Capital sul-mato-grossense segue como a quinta entre os maiores preços do país 1h133s

Após uma leve queda em fevereiro, o valor da cesta básica em Campo Grande voltou a subir em março, registrando aumento de 1,89%, conforme levantamento divulgado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A capital sul-mato-grossense segue como a quinta entre os maiores preços do país, com a cesta custando R$ 788,58.

Valor cesta básica de Campo Grande
(Foto: Reprodução/Unsplash)

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No terceiro mês de 2025, os moradores da capital comprometeram 56,16% do salário mínimo líquido para adquirir os itens básicos de alimentação.

No mesmo período do ano ado, o comprometimento era de 55,89%, o que representa um aumento de 0,27 ponto percentual em 12 meses. A comparação com fevereiro também revela um maior comprometimento para a compra da cesta básica, com uma variação positiva de 1,04%.

Com esse acréscimo, a jornada de trabalho necessária para garantir a compra da cesta básica ou a ser de 114 horas e 17 minutos, aumento de 2 horas e 7 minutos em relação ao mês anterior.

Variação nos preços dos alimentos da cesta básica 52r30

Entre os alimentos que compõem a cesta básica, o tomate foi o grande vilão de março, com alta de 27,80%, a mais expressiva entre os treze itens monitorados.

O produto acumula um trimestre de aumentos, embora ainda apresente variação positiva de 8,47% no comparativo anual.

A banana também registrou aumento de preço, com alta de 2,45%, impulsionada pela valorização da variedade prata e pela maior demanda da variedade nanica com o retorno às aulas.

Na contramão, a batata teve uma das maiores quedas do mês, com recuo de 6,77%, acumulando redução de 38,91% em 12 meses.

Já o feijão carioquinha segue tendência de baixa desde novembro, com retração de 1,19% em março. O quilo do grão caiu de R$ 8,71 em março de 2024 para R$ 6,64 em 2025, uma queda de 23,78% no ano.

O arroz agulhinha também voltou a cair em março, com recuo de 3,22%, e apresenta aumento acumulado de 2,21% em 12 meses, com preço médio de R$ 6,15 no trimestre.

O leite manteve-se estável no mês, enquanto a manteiga registrou queda pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 0,53%. Mesmo assim, ambos acumulam alta nos últimos 12 meses: 10,86% para o leite e 2,97% para a manteiga.

A farinha de trigo (-0,45%) e o pão francês (-0,41%) também registraram queda pelo segundo mês consecutivo.

Segundo o Dieese, as importações do trigo feitas nos últimos meses contribuíram para o abastecimento do mercado e a redução dos preços. Os valores médios em março ficaram em R$ 4,38 para a farinha e R$ 16,91 para o quilo do pãozinho.

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