Apagão de mão de obra: MT tem vagas sobrando para trabalhadores no campo wo19
70,66% dos empresários do agro enfrentam dificuldade para encontrar funcionários 5o2ms
Pesquisa divulgada pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), nessa segunda-feira (1º), mostra que Mato Grosso tem mais demanda do que oferta de mão de obra no campo.

Com a menor taxa de desemprego do Brasil, a pesquisa “Mão de obra: um desafio para os produtores rurais de Mato Grosso” revela que 70,66% dos empresários do agro no estado enfrentam dificuldades para encontrar funcionários.
O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, disse que o estudo é fundamental para conhecer a realidade do agronegócio e buscar soluções para resolver o “apagão” da mão de obra no Estado, mostrando a demanda de profissionais mais necessários no campo.
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Conforme a pesquisa, 37% dos produtores indicaram a necessidade de operadores de máquinas, evidenciando o problema de falta de mão de obra no campo, tendo em vista que esse é um profissional crucial para o desenvolvimento das operações.
Outros profissionais necessários são vaqueiros (20,66%), profissionais de campo (10,71%), serviços gerais (10,71%), técnicos de agricultura de precisão (4,59%), cargos de gerência (2,55%), istrativos e financeiro (1,79%) e motorista (1,28%).
O superintendente do Senar, José Luiz Martins Fidelis, disse que está buscando diálogo junto ao Governo do Estado para criar meios e mecanismos para atrair pessoas de outros estados para se mudarem para Mato Grosso e trabalhar.
Para ampliar essa oferta de mão de obra qualificada, o Governo de Mato Grosso oferece cursos gratuitos pelo SER Família Capacita e nas Escolas Técnicas Estaduais.
O SER Família Capacita tem vagas de qualificação em quase todas as profissões necessárias para o campo.
No caso de operador de máquinas agrícolas foram três turmas formadas em Alto Taquari, Tapurah e uma que deve encerrar em Barra do Garças em agosto. Para mais informações sobre os cursos em aberto nos municípios e aqui.
A permanência no cargo também se mostrou um problema enfrentado pelos entrevistados, devido à rotatividade significativa de colaboradores nas propriedades do Estado.
Um a cada três produtores teve que buscar funcionários fixos em outros estados. Cerca de 47,59% dos produtores rurais bonificam seus funcionários para além dos salários para mantê-los nas propriedades.
A pesquisa ouviu 392 produtores rurais, incluindo agricultores e pecuaristas de todas as sete macrorregiões do Estado.
Comentários (1) 3kf3p
A falta de mão de obra qualificada, atinge todas atividades, tanto no agro, no comércio, na indústria, etc. Não adianta os empresários e governos investir em programas qualificações e capacitação, se a própria população não não se interessa em se qualificar.
Muitos cursos profissionalizante não fecham as turmas por baixa procura.