A sensível relação entre saúde mental ou saúde financeira 415
É impossível mudar o ado ou adiantar o tempo, logo, tente se concentrar em suas vivências do presente e evite pensar e remoer coisas que já aconteceram ou sofrer por antecipação. 83b19
Quando paramos para analisar, mais de perto, essa emblemática relação, é inegável concluir que ambas estão diretamente ligadas. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o desequilíbrio financeiro é um dos principais causadores de ansiedade e depressão.

Isso porque, a saúde mental é duramente afetada quando a saúde financeira não vai bem. E, em contrapartida, quem sofre com alguns transtornos psíquicos também tem como desafio o controle de orçamento, o que, na maioria das vezes, pode acarretar consequências graves no aspecto financeiro.
Imagine se uma pessoa que gasta de forma desenfreada, sem planejamento e com dificuldades em arcar com despesas consegue manter a tranquilidade e o equilíbrio mental. Ela está fadada a ver o equilíbrio das suas contas desmoronar e isso, certamente, trará momentos de estresse e preocupação.
O dinheiro, ainda, é a principal fonte de estresse para a maioria das pessoas. Os problemas financeiros afetam negativamente a saúde como um todo, e o impacto mais profundo está na saúde mental dos indivíduos.
E isso acontece como uma espécie de ciclo vicioso. Quando amos longos períodos sobre o efeito do stress, com sintomas de ansiedade e, até depressão, vemos nossa capacidade em istrar nossas finanças ser duramente afetada. Isso ocorre porque sentimos medo e preocupação, o que acaba prejudicando nossa capacidade de tomar decisões.
Segundo pesquisa do Money and Mental Health Policy Institute, as pessoas que estão em situação de superendividamento têm potencializadas em até 3 vezes as chances de terem problemas de saúde mental.
Dependendo da situação, os problemas com saúde financeira podem chegar a gerar sintomas físicos conhecidos como dores de estômago, enxaquecas e a situação pode ir além, que é quando a pessoa que está endividada tem vergonha do julgamento ao qual estará sujeita se expor sua situação financeira chegam a ocasionar problemas de pele e até respiratórios.
Quando a situação atinge esse ponto, não é incomum que a pessoa e a se sentir fracassada ou perder o poder simbólico que o dinheiro cria.
Uma forma de começar a olhar para isso e buscar a solução é procurar identificar o que veio primeiro: o problema financeiro ou o desequilíbrio da saúde mental.
A partir daí, é buscar ajuda para a origem do problema, deixando de lado a culpa ou preconceito.
Se você identificar que o problema é financeiro, busque aprender mais sobre educação financeira. Ela vai te proporcionar o conhecimento e a confiança necessários para tomar decisões mais equilibradas.
Um grande erro quando se está com a “cabeça quente” é acreditar que pagar uma conta criando outra conta é a solução. Não é!
Jamais queira quitar um empréstimo fazendo outro empréstimo. É aí que o estresse aumenta.
O que não é novidade para ninguém é que não é nada fácil conviver com a insegurança causada pela falta de dinheiro. Se você está ando por dificuldade ou percebeu alguém próximo sofrendo com isso, não hesite em buscar ajuda. Pense que a situação financeira afeta sua vida de diversas formas, podendo gerar sintomas desconfortáveis e mudanças de comportamento.
Distúrbios no sono, queda na produtividade, distúrbios do sono, isolamento social, alterações de humor e mudança de apetite estão entre os efeitos causados pelo sofrimento constante. Se não for dada a devida atenção para esses sintomas, a possibilidade do desenvolvimento de distúrbios graves é grande.
Os fatores que podem desencadear esses sintomas são vários, como a perda do emprego e da principal fonte de renda, ou pode ser algo que já acompanha a pessoa por um tempo. Independentemente do motivo, quem está endividado muitas vezes é absorvido pelo problema e pode acabar ficando seriamente doente.
Buscar a ajuda de uma pessoa que possa te apoiar na organização da sua vida financeira é um salto rumo à solução. Vocês devem fazer um levantamento de tudo o que você deve e tem de contas a pagar, esse é um o muito importante para que você possa se situar sobre a real situação e se organizar sobre quais serão os próximos os.
Outro o importante é identificar os comportamentos que precisam ser observados, identificados, pois em muitas vezes o cenário financeiro caótico está ligado a distúrbios emocionais que acabam agravando ainda mais a situação financeira.
Faça as Contas
Manter a saúde financeira em dia também é uma forma de cuidar da mente, diminuindo o estresse e todas as consequências que a desorganização financeira pode causar.
Para prevenir ou melhorar sintomas em estágios iniciais como uma tristeza persistente, desânimo ou descontrole emocional ou irritação persistente, é importante manter uma rotina de hábitos e pensamentos que façam bem para a saúde mental e emocional e principalmente buscar ajuda e recorrer à terapia com profissionais qualificados.
Às vezes as coisas não acontecem como esperamos ou os planos podem falhar no meio do caminho, o que é natural para todos nós. Por isso, é fundamental reconhecer e trabalhar as próprias habilidades e recursos internos para lidar com as adversidades e frustrações. Há sempre uma oportunidade para começar de novo.
É impossível mudar o ado ou adiantar o tempo, logo, tente se concentrar em suas vivências do presente e evite pensar e remoer coisas que já aconteceram ou sofrer por antecipação. É saudável traçar objetivos ou desejar algo positivo para o futuro, mas não deixe com que isso atrapalhe o seu momento atual.
Comentários (1) 3kf3p
Achei engraçado a parte que aconselha procurar ajuda de um profissional. Mas se você está com problemas financeiros onde vai conseguir dinheiro para pagar um profissional de saúde mental? O SUS sei por experiência é uma roleta da sorte. É engraçado como o SUS é elogiado lá fora. Mas só quem realmente precisa saber como é.