8,6 milhões de pessoas estão desempregadas no país, mostra Pnad 2g2d3y
Em relação ao último trimestre de 2023, houve um aumento de 6,7% no número de pessoas (542 mil a mais) desempregadas no país, segundo a Pnad Contínua 444g2v
A taxa de desocupação atingiu 7,9% até março deste ano, o que mostra um aumento de 0,5 ponto percentual em relação aos últimos três meses de 2023. Atualmente, 8,6 milhões de pessoas estão desocupadas no país.
Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta terça-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Aumento de pessoas desempregadas 4c4n6x
A alta na taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 pode ser explicada pelo aumento no número de pessoas em busca de emprego.
Segundo a Pnad, em relação ao fim de dezembro do ano ado, houve um aumento de 6,7% no número de pessoas (542 mil a mais) buscando um trabalho no país.
Apesar da alta, o valor ainda é 8,6% menor que o valor registrado no primeiro trimestre de 2023.
Para a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, há um movimento sazonal – em períodos – de procura por trabalho, como nos primeiros trimestres de cada ano. Esse fator causa os registros de perdas na ocupação em relação aos períodos anteriores.

Além disso, a porcentagem registrada ao fim de março deste ano é a menor já registrada em 10 anos de pesquisas, ou seja, desde 2014.
Os dados da Pnad mostram, ainda, que o número de pessoas empregadas caiu 0,8%, como mostra a pesquisa. Atualmente, 100,2 milhões estão empregados no país.
Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, não teve mudanças significativas na comparação com o trimestre anterior. Atualmente, são 38,0 milhões de trabalhadores com carteira assinada no país.
Por outro lado, o número de empregados no setor público caiu 1,5% (menos 184 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. Hoje, são 12,0 milhões empregados no setor público.
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Rendimentos no trabalho y5d53
Agora, falando da taxa de pessoas ocupadas, ou empregadas no país, o rendimento médio delas chegou a R$ 3,1 mil com alta de 1,5% no trimestre e de 4% na comparação anual.
Os setores que mais registraram alta nos rendimentos, no primeiro trimestre deste ano, foram:
- Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais R$ 122);
- outros serviços (6,7%, ou mais R$ 158);
- serviços domésticos (2,1%, ou mais R$ 25).
Já em comparação ao primeiro trimestre do ano ado, os setores com maiores altas no rendimento foram:
- Indústria (7,5%, ou mais R$ 215);
- comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 96);
- transporte, armazenagem e correio (7,1%, ou mais R$ 198);
- istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 152).
Informalidade 3686a
O Brasil tem, atualmente, 25,4 milhões de pessoas trabalhando por conta própria, segundo a Pnad Contínua.
Nessa área, a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, ou seja, 38,9 milhões de trabalhadores informais no primeiro trimestre deste ano, conforme a pesquisa.
No trimestre anterior, que encerrou em dezembro de 2023, a porcentagem da taxa de informalidade era de 39,1%.
A Pnad Contínua 60642a
A PNAD Contínua monitora, trimestralmente, a força de trabalho no país.
Cerca de 2 mil entrevistados trabalham nas pesquisas, em 26 estados e Distrito Federal, visitando cerca de 211 mil domicílios.