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142 mil campo-grandenses querem comprar imóvel ainda este ano 264x2h

Produzido pela Kantar Ibope Media, referência em pesquisas sobre consumo no país, o relatório traça o perfil do consumidor na área imobiliária 123f4n

O sonho do campo-grandense de conquistar a casa própria foi traduzido em números por uma pesquisa. Os dados indicam que há 142 mil moradores planejando investir na compra de um imóvel, até o final do ano, na capital de Mato Grosso do Sul.

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Trabalhadores em obra da construção civil. (Foto: Divulgação)

Produzido pela Kantar Ibope Media, instituição referência em pesquisas sobre consumo no país, o relatório também traça o perfil do consumidor campo-grandense. A maioria já tem um imóvel (63,6%). Destes, mais de 52 mil pretendem investir em outra residência nos próximos seis meses.

Os outros 36,4% equivalem aos moradores que vivem de aluguel. Nesta parcela estão cerca de 90 mil pessoas, que também querem ir viver sob o próprio teto até o final do mesmo período.

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Gráfico mostra que a maioria dos interessados querem comprar casas. (Pesquisa Kantar Ibope)

A soma dos dois dados consolida o universo de interessados em adquirir um bem nos próximos meses.

Quer saber mais? Confira o material criado por Daniel Demétrio S. Bento:

Mulheres são maioria 5s2iq

A maioria dos consumidores são mulheres (56,6%) e a faixa etária dos clientes em potencial com maior intenção de compra está entre 35 a 49 anos (24,9%).

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Gráfico mostra divisão por sexo e faxia etária dos que querem comprar imóveis. (Foto: Pesquisa Kantar Ibope)



A pesquisa ainda revela o poder aquisitivo dos potenciais clientes. A maior parte dos campo-grandenses que desejam comprar um imóvel em até seis meses (25,4%), ganha entre R$ 4,5 mil e R$ 8,9 mil. Logo atrás está quem tem faixa salarial de R$ 3 mil a R$ 4,4 mil (16,8%).

E, apesar do boom de condomínios verticais dos últimos anos em Campo Grande as casas ainda têm a preferência de 75,8 % dos ouvidos pela pesquisa.

Os dados levantados, em um cenário de mudanças recentes do programa Minha Casa Minha Vida, com ampliação das faixas de subsídio, trazem confiança para o setor.

Ao final do texto, um ebook traz os dados completos para consulta.

Ânimo para o setor 5a37

Engenheira civil e construtora, a empresária Rosiane Gonçalves Benitez analisa os dados positivos.

“Campo Grande é um dos mercados imobiliários mais quentes por conta da nossa área, nós ainda construímos muito na horizontal”, cita.

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“O meu cliente de classe B, por exemplo, prefere casas. Já o jovem que está em busca do primeiro imóvel o apartamento ainda é bastante visado, seja pelas condições de pagamento, mas também pela segurança já que ele não fica tanto tempo em casa”, opina a engenheira.





Rosiane conta que negocia projetos, com maior frequência, na região norte de Campo Grande. Essa parcela da capital de Mato Grosso do Sul tem crescido exponencialmente, nos últimos anos, graças à implantação de condomínios de médio a alto padrão na região, a existência de um shopping e a ligação com o anel rodoviário a partir do bairro Nova Lima.

“Com a valorização da região também teve um crescente no valor dos imóveis, devido à demanda. A média de preços varia de R$ 300,00 a R$ 650 mil e o perfil dos meus clientes são famílias que estão em busca do seu segundo imóvel, em sua maioria”, conta Rosi, comprovando mais um dos indicativos apontados na consulta.

Incentivo federal 42ka

Para o presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Barbosa de Paiva, as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida devem aquecer ainda mais o mercado imobiliário de Campo Grande.

Especialmente, avalia, por conta das condições que favorecem que as famílias mais humildes também adquiram um novo imóvel.

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Em vigor desde julho, as novas regras, dentre outros aspectos, permitem juros menores para quem tem rendas mais baixas.

  • Na faixa 1 do programa, quem ganha até R$ 2 mil, teve redução na taxa, de 4,25% para 4,0% nas regiões Norte e Nordeste e de 4,50% para 4,25% no restante do País.
  • Outra alteração importante foi o aumento do valor máximo do subsídio do FGTS de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, que pode ser adquirido pelas faixas 1 e 2 do programa, que tem até R$ 4.400 de renda familiar.


“Se há queda no juros, o preço dos imóveis também para de subir e a população volta a investir em moradia”, comenta Gilberto. Conforme o presidente do Sicovi-MS o setor imobiliário também vai continuar colhendo os frutos da venda de imóveis de alto padrão, que há tempos ganham investimento pesado do público mais abastado de Campo Grande.


“As regiões mais procuradas por esse público são a Chácara Cachoeira, os novos empreendimentos no Jardim Veraneio, Chácara dos Poderes”, comenta.

Como chegar ao cliente? 4x5m1o

A pesquisa da Kantar Ibope também traz particularidades sobre a forma que os clientes de Campo Grande consomem informação. Dentre os campo-grandenses que querem adquirir um novo imóvel, 31,9% confia muito na televisão, sendo que deste total, 27,2% tem a TV Morena como maior fonte de credibilidade.

Outros 22,7% dos pesquisados confiam mais na internet para se informar. Com mais de 690 mil novos usuários o site Primeira Página, que também integra a RMC (Rede Matogrossense de Comunicação), é uma das fontes de informação que o campo-grandense tem à disposição no dia a dia. A maioria deles (87%) a as notícias na palma da mão, pelo celular.

Logo em seguida se destaca o rádio, que tem 13,6% de índice da confiança do consumidor. Com a Morena FM, o grupo RMC completa em Mato Grosso do Sul o guarda-chuva de veículos regionais que o campo-grandense tem para se informar sobre as tendências do setor imobiliário e os mais variados assuntos.

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