Volta da Orquestra da UFMT conta com participação de solista j3c2p
Luísa Vogt conta que a expectativa por voltar aos palcos depois de dois anos e meio é partilhada com toda a Orquestra da UFMT. 5g5v62
Com ingressos praticamente esgotados para a retomada das apresentações da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o espetáculo contará com uma grande novidade: a apresentação da solista Luísa Vogt. Depois de dois anos e meio sem apresentações, a Orquestra volta a sua casa, o Teatro Universitário, neste domingo (5), a partir das 20h. A iniciativa une a Orquestra e o Coral da UFMT, além do Abrigo Bom Jesus, que vai receber alimentos doados na compra dos ingressos.

Luísa Vogt conta que a expectativa por voltar aos palcos depois de dois anos e meio é partilhada com toda a Orquestra da UFMT. “A expectativa não é apenas minha pelo fato de ser solista, mas de todo músico, que teve que calar a sua música durante o período de isolamento social. Por mais que tivéssemos a oportunidade de gravar vídeos, não era a mesma coisa de fazer ensaio, olhar nos olhos, estar juntos”, analisa. Ela destaca o caráter de celebração do reencontro que o momento vai despertar em todos que estiverem no Teatro Universitário.
“Fazer música é a arte do momento. Nenhuma performance é igual a outra. Será um concerto de muitos encontros e reencontros, uma grande celebração por meio da música!”, disse Luísa Vogt. A soprano também vai ter um momento de conhecer Cuiabá com a apresentação da Orquestra da UFMT. “A minha expectativa pessoal é de poder conhecer mais músicos que atuam no Mato Grosso e todo o público mato-grossense, em especial ao de Cuiabá. Estou morando na cidade há pouquíssimo tempo e ser recebida com um convite assim é motivo de muita honra e muita alegria”, ressalta.
Solista destaca acolhimento de Cuiabá 2i1w9
O maestro da Orquestra Sinfônica da UFMT, Fabrício Carvalho, destaca a ligação afetiva que está em construção entre a solista e a Orquestra Sinfônica da UFMT. “Luísa acabou de chegar de Minas Gerais, concursada pelo Coral da UFMT e está com todo o vigor de vir para uma cidade nova, uma terra nova, construir e ajudar a gente a construir a música erudita de Mato Grosso. É uma honra muito grande para a Orquestra Sinfônica ter a Luísa no nosso palco e abrir uma temporada muito especial depois de dois anos e meio”, aponta o maestro.
A soprano conta que ao chegar a Cuiabá teve um acolhimento que extrapola a universidade. “Minha participação começou com a minha vinda a Cuiabá. Fiz um concurso para a vaga de soprano para trabalhar no Coral da UFMT e ei. Desde que cheguei fui acolhida pelo coro que tem pessoas da comunidade, outros servidores músicos e a regente Dorit Kolling, pessoa que tem mostrado a importância da música Coral não apenas na universidade, mas por meio da extensão que o núcleo coral UFMT atende”, relata a solista.
Para Luísa Vogt cantar com a Orquestra da UFMT é a concretização de um projeto. “Por meio do Coral UFMT conheci a atuação da Orquestra através da pessoa do Maestro Fabrício Carvalho, que abre portas a muitos músicos que chegam na cidade e comigo não foi diferente. Desde o primeiro momento já havia uma expectativa de trabalharmos juntos e esse projeto já está se concretizado”, reforça.
Roteiro inclui obras nacionais e internacionais 255x6e
Fabrício Carvalho, classifica o momento de cantar com a solista Luísa Vogt como um momento de honra. “É uma honra muito grande para a gente. A Luísa é uma das vozes mais bonitas do País hoje. Uma tessitura, que é esse registro de voz, de soprano que nos causa uma sensação muito gostosa ao ouví-la”, ressalta o maestro. O roteiro em que a solista está inclusa tem obras clássicas nacionais e internacionais.
“A Luísa vai fazer Bachianas brasileiras n°5, de Villa Lobos; fará O Mio Babbino Caro, da ópera Gianni Schicchi de Puccini e fará Habanera, da ópera Carmen de Bizet. São três obras do repertório para sopranos das mais importantes. O desafio é tão grande que ela vai encarar direto as três”, exalta o maestro sobre o repertório a ser cantado pela solista Luísa Vogt.
A soprano Luísa Vogt destaca que o trabalho da Orquestra é importante para a universidade e também para o público. “A orquestra desperta a minha iração no sentido de ser um patrimônio cultural da universidade. É uma forma de realizar um trabalho de formação de público para o repertório de música de concerto que no Brasil ainda é muito incipiente. Espero que venham muitos concertos e que eles atinjam o maior público possível!”, finaliza.