Sempre Dalva: Exposição virtual homenageia trabalho de artista plástica de MT 5a42e
Aos 86 anos de idade, a artista plástica mato-grossense Dalva de Barros recebe uma homenagem pelos mais de 60 anos de trabalho em serviço à arte do estado no projeto “Sempre Dalva”. A exposição virtual organizada pela Secel-MT (Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer) reúne mais de 135 obras da artista.
A coletânea é dividida por décadas, com obras desde 1960 até 2021. Além das imagens das obras, todas fotografadas em alta resolução, também estão disponíveis no acervo, 85 arquivos em áudios gravados pela própria artista durante a sessão de curadoria e organização das imagens.

Nos áudios, a artista fala das pinturas, do processo criativo por trás das obras e agens da sua vida. Os áudios receberam pouca edição e estão reunidos num guia de podcast no site.
Para a construção do acervo, foram fotografadas e catalogadas, ao todo, mais de 150 peças de Dalva.
As peças foram mostradas uma a uma para a artista em duas sessões de validação de informações catalográficas, como certificação da autoria, data de produção, dimensão e técnica. Ao final, 136 imagens de obras compõem esta primeira versão da Galeria Digital do projeto.

Sob produção executiva e curadoria de Mario Olimpio, o objetivo do projeto é migrar a carreira da artista para o ambiente virtual, para flexibilizar e democratizar o o as obras de Dalva, em um momento de restrições causado pela pandemia da covid-19, difundindo assim o patrimônio artístico e cultural do estado.
O projeto foi selecionado no edital Conexão Mestres da Cultura – Marília Beatriz de Figueiredo Leite.
Quem é a artista Dalva de Barros? 2e6y1
Natural de Cuiabá, Dalva de Barros que ainda é viva, leva uma vida simples e até hoje segue desenhando e pintando. A artista é reconhecida nacionalmente e possui uma forte importância para a cultura mato-grossense.
Desde 1966, ano da sua primeira exposição individual e da iconográfica 1ª Exposição dos Artistas Mato-Grossenses realizada por Aline Figueiredo em Campo Grande – MS, Dalva já mostrou seus trabalhos no Salão Nacional de Belas Artes (1968 – Rio de Janeiro RJ), Bienal Nacional 74, na Fundação Bienal (1974 – São Paulo SP), 36º Salão Paranaense (1979 – Curitiba PR), Brasil Cuiabá: pintura cabloca, no MAM/RJ (1981 – Rio de Janeiro RJ ), Brasil Cuiabá: pintura cabloca, no MAM/SP (1981 – São Paulo SP), Brasil Cuiabá: pintura cabloca, no Fundação Cultural do Distrito Federal (1981 – Brasília DF ), Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, no Solar Grandjean de Montigny (1988 – Rio de Janeiro RJ), Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Paço das Artes (1988 – São Paulo SP), A Cor do Mato, na Galerie Alliance Française (1992 – São Paulo SP).
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