Para ninguém desistir do Carnaval, comunidade se une em Campo Grande 3s4w21
Das que desfilam nesta terça-feira (21), no segundo dia na Praça do Papa, todas levam para a avenida Alfredo Scaff o esforço coletivo 6p501f
Desfile de escola de samba envolve a comunidade de um jeito que não deixa ninguém desistir do Carnaval. Das que desfilam nesta terça-feira (21), no segundo dia na Praça do Papa, todas levam para a avenida Alfredo Scaff o esforço coletivo.

Na Cinderela Tradição, do bairro José Abrão, a diretora de Carnaval é herdeira do fundador. Filha de Gilberto Corrêa, o Goinha, Vanessa só deixa a gente ver um pouquinho dos adereços. “Para mostrar aqui, só isso. O resto é surpresa”, conta.
O coração está a mil, inclusive porque para a avenida a escola vai levar a própria história. “Vamos falar da nossa Cinderela Tradição, dos 30 anos, será uma coisa maravilhosa”, completa.
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A escola do José Abrão é a primeira a desfilar, seguida da Deixa Falar, que o Primeira Página já mostrou nos bastidores.

No barracão “emprestado” de uma escola que nasceu este ano, a Unidos do Aero Rancho homenageia o bairro que é um dos mais populosos de Campo Grande. Conhecido carinhosamente como Alberto Carioca, o presidente fala que não é fácil levar uma escola para a avenida quando a cultura do local não abraça o samba.
“Sabe quantas vezes eu falei que ia parar? Não sei, mas foram várias, e cada dia que se aproxima do Carnaval, quando eu vejo, já estou com corpo, alma e tudo dentro”, brinca Alberto.
Encerrando o segundo dia, quem entra é a Catedráticos do Samba, que usou muito das mãos dos moradores do Silvia Regina. A comunidade inteira se reúne colando, costurando, cortando o que vier.
“O sentimento é o de sempre, loucura total. Ânimo para conseguir por a escola na avenida, correria, loucura, loucura, loucura”, brinca o carnavalesco Carlos Flores.
