Nem todo mundo no Carandá Bosque é contra feira em praça; entenda 1k3040
Em meio a polêmica sobre a permanência da Feira Bosque da Paz no bairro nobre, há muita gente que vive ali e apoia o uso da praça como espaço cultural 56f3x
Em meio à polêmica sobre a permanência da Feira Bosque da Paz no Carandá Bosque, em Campo Grande, há muita gente que vive ali e apoia o uso da praça como espaço cultural todo o terceiro domingo do mês. Bem diferente das opiniões de alguns moradores da região, a maioria dos relatos é de quem vê no evento o momento perfeito para diversão e descontração.
? Ouça abaixo reportagem da Morena FM: 2h3t1g

É o que pensa a tatuadora Tamy Bittencourt, 34 anos. Ela mora há dois anos no bairro e além de frequentar a feira, usa diariamente o bosque. Na manhã desta quarta-feira (25) ela eava com o cachorro enquanto conversava com a equipe de reportagem.
“Toda vez que eu venho aqui, eu vejo bastante gente daqui mesmo vindo com a família, atrás das crianças, cachorro, gato. Eu não sei da onde que saiu essa ideia, mas a visão que eu tenho é que todo mundo adora feira. Eu adoro, eu acho muito legal”.
Nos dias de feira, Tamy deixa o carro em casa e vai aproveitar a manhã no bosque. “A gente vem, toma o café da manhã, come o sanduíche, escuta uma música, toma uma cervejinha. É uma diversão, eu acho que se acabar a feira vai ficar muito chato”.
O empresário Jonathas Ruiz Ribeiro, de 57 anos, divide da mesma opinião. Ele mora e trabalha no Carandá e vê a feira como um momento de confraternização.
“Eu não acredito que a maioria dos moradores estão de acordo com essa reclamação. Sabe, eu acho que a grande maioria é a favor da feira, tendo em vista que ela movimenta não só pessoas de fora do Carandá, mas pessoas que moram no Carandá. É um dia de pessoas sentarem no gramado, nas sombras, curtirem caminhada com os pets, sabe, é um dia feliz”.
Segundo ele, o único “problema” nos dias de feira é o trânsito. “Mas por umas 4 horas só”.
É essa, aliás, a principal reclamação dos moradores. Uma das vizinhas do bosque, que preferiu não se identificar, explicou que o desejo de quem mora no entorno não é o fim da feira, mas sim uma melhor organização.
Segundo a mulher, o trânsito fica impraticável e muita gente aproveita para parar em local proibido, como na frente das garagens das casas. “O que falta é educação. Não dá para generalizar, mas quem muita gente que não tem educação”. Para ela, a presença da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) no local nos dias de evento melhoraria a situação.
A equipe de reportagem procurou a prefeitura na terça-feira (24) para entender o que será feito diante da reclamação dos moradores, mas até o momento não recebeu resposta.
Enquanto isso não acontece, os expositores fazem um abaixo-assinado para manter a feira no local. O documento será entregue na segunda quinzena de novembro.
Comentários (1) 3kf3p
Bosque da paz .deixa o povo trabalhar . Cultura de um povo sem cultura. Difícil. Deixa o povo ser feliz . Deixa o povo viver na paz . Deixa o povo ir a feira
Deixa nossa cultura existir
Deixa a cultura viver