Museu da Rapadura: local guarda memórias de comunidade rural de MT 4g5t5s

Na comunidade rural Campo Alegre de Baixo, no município de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá, a produção de rapadura é tradição. E tem rapadura para todos os gostos: de cana-de-açúcar, de mandioca, de leite.

Um estudo feito pelo IFMT (Instituto Federal de Educação) sobre o patrimônio cultural do Vale do Rio Cuiabá descobriu as ‘doçuras’ deste comunidade. E aí surgiu a proposta de criar um museu que pudesse guardar as memórias do processo produtivo da rapadura.

No Centro de Memória da Rapadura há um acervo de fotos sobre como o doce é feito, as etapas, desde o plantio da cana, colheita, moagem da fruta, cozimento, até ter a rapadura pronta.

Também é possível ver todos os utensílios usados no processo, tanto os antigos, como tachos e pilões, como os novos equipamentos que funcionam à base de energia elétrica.

“A ideia é preservar a história da rapadura que se confunde com a história da comunidade, já que a produção é algo tradicional e que vem de dezenas de anos”, comentou Zuleika Alves Arruda, coordenadora de pesquisa do IFMT.

O acervo também inclui fotos das famílias pioneiras, dos trabalhadores e de quem sempre esteve presente neste processo produtivo.

Lá, o carro chefe é a rapadura de cana-de-açúcar, mas é possível degustar outros sabores. No entanto, a comunidade não vive só de rapadura e oferece outras guloseimas, como queijo artesanal que, inclusive, combina muito bem com uma boa rapadura e um bom café. Além de doces de compota, farofa, doce de banana.

O seo Ciro Ernesto, morador da comunidade e também produtor de rapadura, está muito orgulhoso de ter sua história e de seus anteados contadas no museu.

“A gente sentiu uma honra muito grande porque ali tem todas as pessoas que foram fundadoras, que lutaram e foram responsáveis por esta comunidade. Isso me deixou muito feliz”, comentou ele.

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